segunda-feira, 27 de março de 2017

PROJETO: UMA VIAGEM PELO MUNDO DA LEITURA


JUSTIFICATIVA
      Sabe-se que a leitura e a escrita têm na educação uma função social, enfatizada na comunicação entre as pessoas, e ambas devem ser adquiridas desde cedo e praticadas de várias formas. Sendo assim, é importante que a criança tenha acesso a diferentes tipos de textos, onde ela construirá sua aprendizagem. Até mesmo, as crianças não alfabetizadas podem usufruir desta proposta, pois, inicialmente com a leitura de imagens, observação da direção de escrita estarão desenvolvendo habilidades na oralidade, interpretação e assim se apropriarão dos componentes para a aprendizagem da leitura e escrita.
Diante da perspectiva de que a leitura é fundamental, e que a escola possui um papel importante nesse processo do hábito da leitura nas crianças, considera-se importante a realização do presente projeto: “Uma viagem pelo mundo mágico da Leitura”, que será desenvolvido através da leitura de diversas histórias infantis.
O projeto será aplicado durante o 2º semestre de 2012 com a turma do 1º ano, tendo como objetivo geral estimular a leitura entre as crianças através da contação de histórias, onde a partir das histórias contadas pela professora, os alunos desenvolverão a imaginação, criatividade, interpretação de imagens e textos, oralidade, escrita e principalmente serão estimulados a prática prazerosa da leitura.
Através da contação de histórias, o aluno entra em um mundo de magia, brincando com palavras, expressando seus sentimentos, deixando por alguns instantes de ser ele mesmo, para entrar no mundo das personagens, desenvolvendo assim o prazer pela leitura.

OBJETIVO GERAL
·   Estimular a leitura entre as crianças através da contação de histórias, onde a partir das histórias contadas pela professora, os alunos desenvolverão a imaginação, criatividade, interpretação de imagens e textos, oralidade, escrita e principalmente o gosto pela leitura.

Objetivos específicos:
·         Provocar a curiosidade e consequentemente, o gosto e o hábito pela leitura.
·         Desenvolver a linguagem oral;
·         Ler, ainda que de forma não convencional;
·         Fazer com que eles percebam que são capazes de contar, interpretar e reescrever o que foi lido e trabalhado.
·         Descrever cenários e personagens;
·         Incentivar o trabalho em equipe.
·         Identificar títulos de histórias conhecidas;
·         Identificar personagens das histórias contadas, marcas temporais presentes, letras e palavras conhecidas presentes nos títulos das histórias e nomes de personagens.
·         Sistematizar situações-problema, a partir de contos, para as crianças refletirem criando alternativas de acordo com seus pensamentos;
·         Identificar soluções de conflitos presentes nos contos;
·         Buscar no mundo da fantasia possíveis soluções para os problemas de seu mundo real.
·         Desenvolver o senso crítico e a criatividade.
·         Expressar-se por meio de desenhos, pinturas e colagens;
·         Produzir textos, tendo o professor como “escriba” ajustando o falado ao escrito, refletindo sobre o sistema de escrita alfabético, adequando o aluno a norma culta.

CONTEÚDOS
·       Conversas formais e informais.
·       Estratégias de leitura.
·       Unidades fonológicas e apropriação da base alfabética.
·     Registro de quantidades, situações-problemas envolvendo adição e subtração, gráficos e tabelas simples.
·   Comparação de características e comportamentos entre os seres humanos envolvendo condições do ambiente.

HISTÓRIAS:
·         Rapunzel.
·         Chapeuzinho Vermelho.
·         Branca de Neve e os sete anões.
·         Os três porquinhos.
·         João e o Pé de feijão.
·         Pinóquio.
·         João e Maria. 
·         Alice no país das maravilhas.


AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo formativo e contínuo.
É imprescindível enxergar com novos olhos o universo mágico e encantador dos livros em sala de aula e, consequentemente, entendendo-se aí toda a prática cotidiana do aluno.
A avaliação dos alunos durante o Projeto acontecerá mediante observação de alguns aspectos: interatividade, participação compartilhada, trabalho em equipe e o desenvolvimento dos alunos em relação aos avanços do uso da linguagem oral e escrita.
Em situações de leitura, espera-se que o aluno seja capaz de ler, com ajuda, contos, identificando e interpretando as informações do texto. Reconhecer elementos próprios à organização dos textos, suportes e a correspondência com imagem.
Observar o desenvolvimento dos alunos em todas as atividades propostas de acordo com os objetivos.
  
História: Uma caixa de leitura

Objetivos:
·   Ouvir histórias visando desenvolver a oralidade, leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático, além de aumentar o repertório de histórias contribuindo para a formação de leitores ativos na sociedade, enriquecendo o vocabulário;
·         Estimular o gosto pela leitura;
·   Identificar personagens e histórias clássicas infantis que aparecem nesta história, imaginar situações, lugares com intuito de estimular a criatividade;
·         Interpretar situações que aparecem na história.

Desenvolvimento metodológico:

·         Alunos sentados em roda no chão.
·      Cantaremos a música “Uma história”, a qual será cantada sempre antes de ouvirmos histórias.

            UMA HISTÓRIA
                                                           (Palavra Cantada)

EU VOU TE CONTAR UMA HISTÓRIA
AGORA ATENÇÃO
QUE COMEÇA AQUI NO MEIO
DA PALMA DA TUA MÃO
BEM NO MEIO TEM UMA LINHA
LIGADA AO CORAÇÃO
QUE SABIA DESSA HISTÓRIA
ANTES MESMO DA CANÇÃO.
DÁ TUA MÃO, DÁ TUA MÃO,
DÁ TUA MÃO, DÁ TUA MÃO.

·     Contar a história “Uma caixa de leitura”, identificando os personagens e histórias que aparecem neste livro.
·       Esta história será a introdução do Projeto “Uma viagem pelo mundo mágico da leitura” o qual será desenvolvido no 2º semestre com a turma de 1º ano.

UMA CAIXA DE LEITURA

Certo dia, numa floresta, uma menina encontrou uma misteriosa caixa mágica. A caixa estava repleta de objetos interessantes: um sapatinho de cristal, uma maçã envenenada, um par de botas, uma espada (curiosamente incrustada em uma pedra), um gorro vermelho, uma agulha, uma sombra (isso mesmo, uma sombra), um arco e flechas e, finalmente, um sabugo de milho.
Mas, infelizmente, toda vez que ela retirava um dos objetos da caixa, aparecia alguém para levá-los.
O sapatinho foi levado por uma fada que não se cansava de perguntar:
- Que horas são? Que horas são?
A maçã estava prestes a ser devorada, quando surgiu uma bruxa ranzinza:
- Preciso ir, preciso ir...
As botas, por incrível que pareça foram roubadas por um gato!
Um menino, não se sabe porque, puxou a espada e saiu cantarolando:
- Vou ser rei, vou ser rei!
O gorro vermelho ficou com uma garotinha que precisava ir a casa da vovó. Só que a agulha foi levada pela bruxa, que de tanta pressa, acabou espetando o próprio dedo.
Pois é, quem diria! A sombra também tinha dono, era de um garoto voador (parece impossível, mas é verdade).
E ainda, apareceu um rapaz que dizia ser o melhor arqueiro da Inglaterra, pegou o arco e as flechas.
O mais estranho que aconteceu foi o caso de um sabugo de milho que era amigo, imaginem, de uma boneca de pano.
Desanimada, a menina vê a caixa vazia, e eis que lá no fundo ainda irradiava um brilho dourado.
- O que será isso? Pensou ela. –Uma moeda? Não era uma moeda e sim um anel.
Nesse instante, um mago de longos cabelos brancos apareceu e a menina que entregava todos os objetos disse:
- Por que não posso ficar com os meus tesouros?
E apontando para o anel, o ancião respondeu:
- Engana-se, tu não perdeste teu tesouro!
A menina naquele momento, recebeu uma inscrição que dizia:
“deixo-te esse anel, as pessoas que nele tocarem à leitura para sempre vão se prender”.
Assim, ela compreendeu que não havia perdido seu tesouro, que para sempre o reencontraria nos livros.
(Autor desconhecido)

PROJETO: LEITURA E ESCRITA

Projeto: Leitura e Escrita



Os projetos de leitura e escrita são fundamentais para a organização da prática de ensino de Língua Portuguesa.







QUESTIONAMENTOS:

- Os alunos da atualidade são bons leitores?
- Como está a qualidade da produção textual dos estudantes da escola?
- Quais os meios através dos quais podemos alcançar uma competência
satisfatória da leitura e da escrita?



A leitura proficiente tem infinitas possibilidades. Ela começa pelos olhos, mas vai além deles, pois necessita de um elemento fundamental para a compreensão, que é o conjunto de conhecimentos prévios relacionados ao assunto do texto lido. Por isso, a capacidade do ser humano de compreender os textos depende da relação entre o cérebro e os olhos.




A concepção de leitura na escola deve ser focada na interação entre autor, texto e leitor, baseada na concepção dialógica da língua, na qual “os sujeitos são visto como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que – dialogicamente – se constroem e são construídos no texto, considerado o próprio lugar da interação e da constituição dos interlocutores.”




A habilidade de antecipar a imagem do leitor e as demais condições de circulação e divulgação do texto — em que gênero será organizado, para qual leitor, com qual finalidade, em que portador, em que esfera de comunicação — é fundamental no processo de escrita.

Isso porque, é a adequação do texto a essas características — que acabam por compor o contexto de produção do texto —, que vai torná-lo mais ou menos eficaz.

Quando se escreve para o professor, para o colega de classe, ou, ainda, para os pais, há a possibilidade de esclarecimento do leitor durante o processo de leitura do produto final, já que a leitura, nessa situação, será feita na presença física do produtor do texto.


Quer dizer, os leitores poderão solicitar esclarecimentos sobre o texto diretamente ao escritor, dispensando-o da tarefa de antecipação das imagens e adequação do texto a elas.





Então, para este projeto, a tarefa principal é promover essa motivação para a leitura e escrita nos estudantes, pois, acredita-se que somente através do interesse do próprio leitor é que se pode alcançar um bom nível de compreensão textual que se reflita em proficiência na escrita, já que “o sentido de um texto é construído na interação texto-sujeitos e não algo que preexista a essa interação”.

Esses projetos podem priorizar a leitura, a escrita, ou ambas, quando se tratar de linguagem escrita, ou a escuta, a fala, ou ambas, quando se tratar de linguagem oral. De qualquer maneira, tais práticas nunca serão tratadas de maneira isolada, articulando-se, necessariamente, no desenvolvimento dos projetos.


Um aspecto fundamental para que o projeto possibilite uma efetiva aprendizagem, é a necessidade de se definir e explicitar, antecipadamente, todas as condições de produção dos textos, as etapas de desenvolvimento do projeto, a forma de avaliação e auto-avaliação dos produtos.




Dicas:

1. De escrita
·        Produzir uma coletânea de contos de fadas recontados pela classe.
·    Produzir uma coletânea de contos reescritos a partir da visão de um dos personagens da narrativa.
·      Produzir fábulas a respeito de preocupações mais atuais das pessoas, ou fábulas humorísticas.
·      Produzir um capítulo a mais, a ser inserido em um determinado conto de aventuras lido pela classe ou escolhido pelo aluno.
·      Produzir uma coletânea de contos policiais e detetivescos elaborados pela classe.
·     Produzir encartes que contenham instruções para jogos criados pela classe.

2. De leitura
·   Produzir um jornal mural temático (por exemplo, sobre clonagem, transgênicos, pesquisas a respeito do genoma humano, perdas que a biosfera vem sofrendo, candidatos da próxima eleição e suas plataformas de governo etc.).
·    Produzir uma coletânea dos melhores contos de ficção científica (ou outro gênero) escolhidos pela classe.
·  Produzir uma coletânea das diversas versões já produzidas sobre determinado conto de fadas (ou outro gênero).
·       Organizar um sarau literário sobre a obra de determinado autor.
·      Gravar uma fita cassete — ou de vídeo — em que sejam lidos contos ou poemas, para enviar a escolas de portadores de deficiência visual.

3. De leitura e escrita
·      Produzir um suplemento de resenhas críticas.
·     Produzir um fichário de resenhas das obras que constam da biblioteca e que foram lidas pela classe.
·    Organizar um jornal mural em que se elaborem comentários críticos sobre as principais polêmicas do mês.

4. De linguagem oral
·       Organizar um seminário sobre tema de interesse da classe.
·  Organizar uma mesa-redonda para debater determinada questão polêmica.
·    Realizar uma apresentação expositiva sobre o estande da classe na Mostra de Trabalhos organizada na escola.
·  Organizar e participar de um debate sobre determinado tema de relevância social (como preconceito racial, internacionalização da Amazônia, trabalho infantil, entre outros).



Gêneros do discurso e produção de textos
Os gêneros do discurso são um elemento fundamental no processo de produção de textos, porque são os responsáveis pelas formas que estes assumem. Qualquer manifestação verbal organiza-se, inevitavelmente, em algum gênero do discurso, seja uma conversa de bar, uma tese de doutoramento, seja linguagem oral ou escrita.
Os gêneros são, portanto, formas de enunciados produzidas historicamente, que se encontram disponíveis na cultura, como notícia, reportagem, conto (literário, popular, maravilhoso, de fadas, de aventuras...), romance, anúncio, receita médica, receita culinária, tese, monografia, fábula, crônica, cordel, poema, repente, relatório, seminário, palestra, conferência, verbete, parlenda, adivinha, cantiga, anúncio, panfleto, sermão, entre outros.
Os gêneros se caracterizam pelos temas que podem veicular, por sua composição e marcas linguísticas específicas. Assim, não é qualquer gênero que serve para se dizer qualquer coisa, em qualquer situação comunicativa. 
Se alguém pretender discutir uma questão polêmica, como a descriminalização das drogas ou a pena de morte, precisará organizar o seu discurso em um gênero como artigo de opinião, por exemplo. É o gênero que pressupõe a argumentação a favor ou contra questões controversas, mediante a apresentação de argumentos que possam sustentar a posição que se defende e refutar aquelas que forem contrárias àquilo que se defende.
Por outro lado, se a finalidade for relatar um fato ocorrido no dia anterior, certamente a notícia deverá ser o gênero escolhido. Se o que se pretende é orientar alguém na realização de determinada tarefa, pode-se escrever um manual ou relacionar instruções, por exemplo. Se a intenção for apresentar algum ensinamento por meio de situações exemplares, colocando animais como protagonistas para representar determinadas características humanas, então a fábula é o gênero mais apropriado.
Portanto, saber selecionar o gênero para organizar um discurso implica conhecer suas características, para avaliar a sua adequação aos objetivos a que se propõe e ao lugar de circulação, por exemplo. Quanto mais se sabe sobre esse gênero, maiores são as possibilidades do discurso ser eficaz.
Dessa forma, a proficiência do aluno em Língua Portuguesa depende também do conhecimento que ele tem sobre os gêneros e de sua adequação às diferentes situações comunicativas. Suas características, portanto, devem ser objeto de ensino e tema das atividades que se organizar.





  • PRIMAVERA

    E A PRIMAVERA VEM AÍ!

    Objetivos: 
    ★ Desenvolver a coordenação motora.
    ★ Produzir um móbile.
    ★ Comemorar a chegada da primavera e, assim, aprender mais sobre as estações do ano.


    Após um longo período de frio as flores começam a nascer e o colorido de árvores e jardins volta a encantar nossas vidas. Essa é, certamente, a estação mais linda do ano: a primavera – que começa em 23 de setembro e termina em 21 de dezembro, no hemisfério Sul. É a estação que sucede o inverno e antecede o verão. 

    Uma de suas características mais marcantes da primavera é o reflorescimento da flora e da fauna, propícia para acasalamentos e procriação dos animais. Durante esse período também acontecem mudanças da umidade do ar, pois a estação anterior era muito seca. As chuvas tornam-se constantes, passando a cair no final das tardes. 

    Para comemorar uma estação tão rica como essa, vamos produzir um móbile de flores para enfeitar a escola e também a própria casa dos pequenos? A arte-educadora e psicopedagoga, Raquel Beraldi Gottardi, ensina como montar essa peça decorativa que trará, ao ambiente escolar, o colorido e a alegria da primavera. 


    Materiais: 
    - Papelão
    - Lápis
    - Tesoura
    - Tinta acrílica ou guache
    - Barbante ou fio de náilon
    - Cola colorida (dispensável)
    - Molde flor


    Como fazer: 

    1º Passo.
    Em pedaços de papelão, peça para as crianças desenharem flores de diversas formas (se preciso, faça na lousa, ou entregue moldes de flores, para que sirvam de modelos).


    2º Passo.
    Recorte as flores desenhadas no papelão. Nesse momento pode-se precisar da ajuda do professor.
    3º Passo.
    Após recortar as flores de acordo com suas formas, peça para as crianças pintarem-nas da maneira que quiserem – frente e verso. Por ser papelão, a tinta guache não cobre por completo a superfície, uma opção seria a tinta acrílica com a qual se consegue um melhor acabamento e, consequentemente, melhor qualidade estética. 


    4° Passo
    Faça o contorno das flores com cola colorida ou cole pedaços de barbantes contornando o formato da flor. Pinte com a cor desejada.


    5° Passo
    Para montar o móbile, corte pedaços de barbante de tamanhos diferentes que podem medir de 50 cm a 1 m. Se o barbante também for branco ou bege, ele pode ser pintado de verde imergindo-o em um pote de tinta guache verde. O barbante pode ser trocado pelo fio de náilon que, por ser fino, facilita na hora de passar as flores. Lembrando que é necessário deixar um pedaço a mais para poder amarrar e sustentar o móbile.

    6° Passo
    Depois de prontas e secas, escolha algumas flores para que componham o móbile. O ideal é de 3 a 6 flores por peça, dependendo do tamanho do barbante. 7° Passo
    Com a fibra do papelão na posição vertical, e com ajuda de um palito de dente (se necessário), passe o barbante por dentro de uma fibra do papelão como se fosse uma costura. Após passar a flor, faça um nó no barbante para que ela não escorregue. Passe todas as flores escolhidas e finalize o trabalho


    7° Passo
    Com a fibra do papelão na posição vertical, e com ajuda de um palito de dente (se necessário), passe o barbante por dentro de uma fibra do papelão como se fosse uma costura. Após passar a flor, faça um nó no barbante para que ela não escorregue. Passe todas as flores escolhidas e finalize o trabalho.





    Fonte: Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I

    SEQUÊNCIA DIDÁTICA: DIA DA ÁRVORE



    Público-alvo: Alunos de 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental

    Tempo estimado: 1 semana

    Objetivos:
    ·         Despertar em cada criança a consciência ambiental para que tenham atitudes de preservação e respeito com o meio ambiente.
    ·         Conhecer a importância das árvores no ambiente urbano para que possam valorizá-las e preservá-las.

    Justificativa:
    As árvores são verdadeiras fábricas de saúde, devido aos inúmeros benefícios que oferecem sem elas a vida nas cidades seria praticamente impossível. Sendo a escola um espaço de construção de saberes e de desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à formação de um sujeito crítico, responsável, investigador e interativo, pretende-se realizar esta sequência didática a fim de promover o conhecimento e valorização das árvores e seus benefícios, bem como a reflexão e mudança de atitudes frente ao meio ambiente.

    Conteúdos:
    ·         Meio Ambiente – árvores
    ·         A serem definidos pelo professor...

    Ações Didáticas:
    ·         Apresentação do texto “O menino e a árvore” de S. Silverstein, traduzido por Fernando Sabino; explorando as ideias principais através de questionamentos orais e escritos.
    ·         Produção de texto sobre a importância das árvores.
    ·         Passeio ecológico de observação das árvores existentes no entorno da escola.
    ·         Passeio ecológico ao Horto Florestal ou Viveiro para conhecer o processo de produção de mudas de árvores.
    ·         Plantio de mudas de árvores.
    ·         Elaboração de croqui com a localização e nome das árvores existentes na escola.
    ·         Confecção de uma árvore em EVA para exploração das partes de uma planta superior completa.
    ·         Exploração de partes das plantas: frutos, folhas, galhos.
    ·         Elaboração de panfleto sobre a importância das árvores e preservação.
    ·         Atividades de pintura, recorte e colagem.
    ·         Pesquisa no laboratório de informática sobre curiosidades das árvores e espécies nativas.
    ·         Elaboração de um painel com as curiosidades pesquisadas.
    ·         Diálogo e discussão sobre desmatamento.
    ·         Teatro “A Árvore e seus amigos”.

    Avaliação:
    Será avaliada a participação, envolvimento, criatividade dos alunos individual e coletivamente durante a realização das atividades.


    Desenvolvimento das atividades propostas:


    Apresentação do texto “O menino e a árvore” de S. Silverstein, traduzido por Fernando Sabino; explorando as ideias principais através de questionamentos orais e escritos.

    ·         O texto está disponível em:

    ·         O texto poderá ser apresentado em forma de cartaz, para exploração oral, na qual pode-se utilizar uma metodologia de leitura mais dinâmica e diversificada (leitura coletiva, leitura por grupos através de fichas distribuídas com imagens de espécies diferentes de árvores ou partes de uma planta), destacar palavras-chaves no texto, procurar palavras com determinadas dificuldades ortográficas.

    ·         Junto ao texto, poderá haver a imagem de uma árvore para que coletivamente os alunos enfeitem, utilizando folhas coletadas, galhos, pintura.



     Produção de texto sobre a importância das árvores.


    Para esta atividade poderão ser utilizados slides, em Power Point ou outro programa, com as utilidades das árvores para que sejam discutidos pela turma. Ou por meio de pesquisa solicitada como tarefa (tema de casa). Dessa forma, os alunos iniciam a compreender que um texto com argumentos precisa ter embasamento, só se escreve bem sobre aquilo do qual se tem conhecimento.








    Passeio ecológico de observação das árvores existentes no entorno da escola.

    O passeio de observação pode ser feito dentro do próprio pátio da escola, caso este seja bem arborizado. Caso seja possível, convidar um biólogo, engenheiro florestal ou agrônomo para junto aos alunos realizar a identificação das espécies encontradas. A partir disso, elaborar um croqui do pátio da escola com a localização das árvores e seus nomes comuns; também poderão ser confeccionadas plaquinhas de identificação para as árvores. E ainda, uma pesquisa sobre as espécies encontradas: curiosidades, uso medicinal, uso da madeira, frutos, aves que apreciam os frutos, longevidade média.



    Passeio ecológico ao Horto Florestal ou Viveiro para conhecer o processo de produção de mudas de árvores.

    Visitar um viveiro onde sejam produzidas mudas de árvores, a fim de conhecer o sistema de produção, desde a semeadura até a muda pronta para o plantio. Registrar fotograficamente o passeio para confeccionar um pôster com as imagens e relatos dos alunos. Se possível, solicitar a doação ou comprar uma(s) muda(s) de árvore(s) para ser (em) plantada(s) pelos alunos na escola ou outra área.



    Confecção de uma árvore em EVA para exploração das partes de uma planta superior completa.

    A professora poderá confeccionar a árvore e levá-la para que os alunos montem, explorando cada uma das partes e suas funções: raiz, caule (tronco), folhas, flores, frutos e sementes. Utilizar ainda como registro escrito alguma atividade xerocada sobre as partes da planta (existem diversas disponíveis na internet).
    Ainda explorando as partes da planta, seria válido levar diferentes tipos de sementes, folhas e frutos para os alunos explorarem.



    Elaboração de panfleto sobre a importância das árvores e preservação.
    Através de recortes e colagens, cada aluno elabora um panfleto sobre a importância das árvores e preservação das mesmas, após entregá-los na vizinhança da escola.



    Pesquisa no laboratório de informática sobre curiosidades das árvores e espécies nativas.
    Realizar uma pesquisa na internet sobre curiosidades das árvores, espécies da região, desmatamento. Discutir em sala de aula sobre tudo que foi descoberto na pesquisa e após montar um painel.




     Teatro “A Árvore e seus amigos”.
    Para finalizar, apresentar para colegas de outras turmas um teatro, aproveitando o espaço escolhido para expor todos os trabalhos realizados sobre o tema.

    A Árvore e seus amiguinhos
    As crianças formam três grupos no palco.

    GRUPO A: Crianças
    GRUPO B: Passarinhos
    GRUPO C: Flores

    As crianças do grupo B caracterizadas de passarinho, com máscaras com bicos e asas de papel crepom (aprenda a fazer aqui). As crianças do grupo C caracterizadas de flores com toucas, com pétalas, blusinha e saias em papel crepom ou tule (tem dicas pra fazer aqui). Uma menina representa a árvore. Quando os coleguinhas formam os grupinhos, ela já deve estar lá, ao centro bem quietinha. Ela observa em torno de si e logo exclama:
    - Como está lindo o meu jardim! Parece que a primavera está chegando...
    As crianças dos grupinhos A, B e C falam:
    - Bom dia, Senhora Árvore! Bom dia!
    A árvore responde:
    - Bom dia! Quem são vocês? O que fazem no meu jardim?

    GRUPO A
    Somos muitas crianças;
    Tua sombra viemos procurar.
    E também os teus frutinhos
    Queremos experimentar.
    O teu cantinho é gostoso,
    Teu ar puro é proteção.
    O teu fruto delicioso
    É doce alimentação.
    A árvore se dirige aos passarinhos:
    - Vocês aí, quem são?

    O GRUPO B
    Somos os passarinhos,
    Em ti faremos nossos ninhos.
    Aqui viveremos contentes
    A cantar pra toda gente.

    O GRUPO C
    Somos as flores.
    Que a Primavera traz em profusão.
    Flores que nascem da terra.
    E flores que jogas no chão.
    Nós nos misturamos assim,
    Numa alegria de cores.
    E fica todo o teu jardim,
    Enfeitadinho de flores.
    A árvore exclama contente:
    - Estou contente! Tenho muitos amiguinhos no meu jardim.

    Para terminar, a árvore e seus amiguinhos cantam:
    (Música: Pirulito que Bate Bate)

    Passarinho a saltitar,
    Cantando alegre assim.
    Flores a enfeitar
    Para sempre o meu jardim!

    Primavera aqui sentimos,
    Tantas flores nunca vimos. {bis

    Borboletas a voar,
    O sol brilhando enfim.
    Flores a enfeitar,
    Como é lindo o meu jardim.

    Fonte: Brincando no Palco





    DIA DA SAUDADE - 30 DE JANEIRO

    Objetivos:
    ★Desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a comunicação infantil, inclusive por meio da escrita.

    Faixa etária: Crianças a partir do 1º ano.



    Baú da saudade:


       A palavra saudade pode ter diversos significados de acordo com o contexto no qual é aplicada. Contudo, no universo infantil, normalmente, ela está ligada à ausência de alguém ou de algo que, por sua vez, gera certa nostalgia ou até tristeza. Mas como falar dos próprios sentimentos é difícil para as crianças, aproveite a ocasião para propor a elaboração de cartas para aqueles ou aquilo que as fazem sentir saudade.


       Após a escrita delas, recolha e guarde-as em um baú. Explique que elas ficarão lá até o fim do ano, momento em cada aluno poderá pegar a sua carta, ler, reler, descobrir os erros, perceber sua evolução na escrita e ainda entender que, qualquer sentimento, por mais dolorido que seja, ameniza-se e, na maioria das vezes, transforma-se em boas lembranças.


       Para estimular a criançada a participar da atividade, sugira a criação conjunta do baú.



    1. Com o estilete, retire as laterais maiores da tampa da caixa e, em seguida, arredonde as laterais menores. 

    2. Com a cola branca e o papel color set laranja revista a caixa externamente. 

    3. Com a cola quente, fixe o papel micro-ondulado sobre as bordas arredondadas para obter a tampa do baú. 

    4. De acordo com o risco, recorte o papéis color set marrom e o laminado dourado. Encaixe e cole as fivelas em duas tiras. Em seguida, cole-as sobre a tampa da peça. 

    5. Cole as demais tiras em todas as bordas do baú. 

    6. Recorte o velcro em pequenos pedaços e cole-os em lugares estratégicos para que o fechamento de peça fique seguro. 

    7. Por fim, decore o baú com as bijuterias e o resto do papel laminado.



    Fonte: Revista Guia Prático para Professores do Ensino Fundamental

    PROJETO: "ESPELHO, ESPELHO MEU... QUEM SOU EU?"

    Ajude os pequenos a se reconhecerem desde cedo


    Objetivos:
    ★ Conhecer a própria história e se reconhecer como parte integrante da sociedade.
    ★ Trabalhar a identidade.
    ★ Conhecer a história de nome, corpo e preferências.
    ★ Desenvolver o raciocínio lógico, a expressão corporal, a coordenação motora e a percepção auditiva.

    Faixa etária: a partir de 4 anos.

    De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a identidade tem a função de distinguir, marcar as diferenças, sejam elas físicas, emocionais e comportamentais dos indivíduos. Saber identificar gostos, reconhecer limites, conhecer-se, são ações que se iniciam desde o nascimento até o final da vida de cada ser humano. Porém, toda essa construção não se faz sozinha, ela é influenciada pela sociedade, família, cultura - e a escola tem um papel essencial nesse contexto. 

    A fase de desenvolvimento, na Educação Infantil, é de suma importância para que a criança conheça a sua história e se reconheça como ser integrante de uma sociedade. Para isso, é importante que ela conheça a história do seu nome, seu corpo, suas preferências. 

    Desenvolvimento:

    1. O projeto tem início com os alunos registrando e escrevendo o próprio nome. 

    2. Em casa será realizada a pesquisa sobre a história do nome. Essa parte é realizada com a ajuda dos pais: cada família irá registrar como foi a escolha do nome da criança, além de colocar o seu significado quando souber. A apresentação é feita em roda de conversa na sala de aula. 

    3. A professora trabalha com as crianças, se possível, músicas que tenham os nomes deles. 

    4. Confeccionam-se crachás com os nomes dos alunos. Os crachás são feitos com cartolina. De um lado, cada aluno registra seu próprio nome, e do outro, a professora digita o primeiro nome do aluno. Cada aluno enfeita seu crachá da maneira que quiser, desenhando, colando adesivos etc. 

    5. A professora trabalha com os alunos atividades de percepção e observação do corpo. Em um primeiro momento, em frente ao espelho, é solicitado que o aluno observe as partes de seu corpo. Em um segundo momento, são cantadas músicas que sugerem às crianças encontrarem as partes do corpo que são mencionadas. 

    6. Parte-se, então, para a pintura do autorretrato. Novamente o aluno se observa no espelho e em fotos, e depois, faz o desenho de sua imagem e de como se vê. Mais tarde, os alunos se reúnem, em roda, e contam para os amigos sobre seus desenhos. 

    7. Os alunos trabalham técnicas artísticas para representar suas preferências. Nessa etapa, eles trabalham com pinturas livres e recortes de revistas de algumas situações - ou objetos de que gostem: cor, brinquedos, alimentação etc.

    Boneco-amigo 


    Na fase de sensibilização, no início do ano, os alunos constroem um boneco, que ganhará nome e roupa. 
    1. Primeiro é feito um molde no papel kraft utilizando um aluno como referência.
    2. Na sequência, a professora faz o boneco em 3D utilizando TNT e jornal para recheio. 
    3. Depois, é feita uma eleição para escolha do nome e sexo do boneco - que recebe roupas. Olhos e boca são pintados, com canetinha, em um papel, que depois é colado no boneco. O nariz é uma tampinha de garrafa e os cabelos são feitos de lã.

    Após feito o boneco, as crianças o levarão durante o ano para suas casas, os alunos vestem o boneco com suas próprias roupas, conforme ele visita a casa de cada um deles, no fim de semana e, quando permanece na escola, veste-se como todos, com o uniforme do Colégio. Além disso, o boneco terá um livro de registro com uma pequena descrição, feita pelos pais - com a ajuda do aluno - sobre como foi o dia na casa dele. No retorno para a escola, a professora, em roda, lerá para a turma como foi o fim de semana do boneco.


    Dica esperta! O professor também pode pedir para que os alunos complementem um rosto em uma folha de papel, dando ênfase a uma expressão facial.


    CORPO HUMANO E CINCO SENTIDOS

    Objetivos:
    ★ Identificar todas as partes do corpo.
    ★ Experimentar diversas formas de representar o corpo humano.
    ★ Ampliar a capacidade de criação por meio da manipulação de diferentes materiais.

    Faixa etária: 4 anos.
    Primeiro momento 

    1. Inicie o trabalho conversando com o alunos sobre as diferenças entre os indivíduos, como cor de olhos, cabelo etc. Faça com que observem, com um espelho, a cor de seus olhos e cabelos e a diferença em relação aos amigos. 

    2. Monte no chão um rosto, completando-o com os olhos, boca, etc e faça o mesmo na folha com a colagem das partes do rosto com recorte de revista. 


    Segundo momento 

    Decore um espelho, com papelão em sua volta e cole pedaços de papel picado. Em seguida, peça às crianças que representem sua imagem com canetinha de retroprojetor. 


    Terceiro momento 

    Peça para que as crianças escolham um rosto de revista e complementem com o tronco e vice-versa. 


    Quarto momento 

    Trabalhe os cinco sentidos das crianças: 

    1. Para trabalhar a percepção gustativa, dê às crianças vários alimentos para serem degustados como: chocolate, bolacha, sal, açúcar e bala de goma. Com uma venda nos olhos, elas deverão dizer se o que comeram é doce ou salgado. 

    2. Para ativar a percepção olfativa, leve diversos materiais e faça as crianças descobrirem o que é. Por exemplo, café, canela, manga e perfume. 

    3. Trabalhe as expressões faciais, como raiva, alegria, tristeza etc. Cada criança deve dramatizar uma expressão e os demais devem descobrir que sentimento estava expressando e imitá-lo. 
    4. Conte uma história que fala dos sons que podemos fazer com o corpo, e depois, peça para cada um demonstrar um som que se pode fazer com o corpo. 


    Quinto momento 

    Para finalizar o projeto, cada criança deve criar sua figura humana com sucata diversa e depois, em grupo, montar um boneco grande também com sucata. A professora deve expor diversos materiais para que as próprias crianças pensem em como montar o boneco. Na atividade, pode ser usada caixa de papelão para o tronco, lata de leite para as pernas e rolo de papel toalha para os braços. A cabeça com uma bola de jornal. 



    DESCOBRINDO-ME


    Objetivos:
    ★ Conhecer melhor a si mesmo.
    ★ Perceber as diferenças entre meninos e meninas.
    ★ Trabalhar as sensações e sentidos.

    Faixa etária: 4 a 5 anos.

    1. Os alunos desenham os amiguinhos no papel Kraft. Essa atividade é importante para que eles percebam a diferença entre meninos e meninas e os diferentes tamanhos.

    2. Leve os alunos para um laboratório. 

    3. Para facilitar a compreensão desse tema tão complexo, produzir em papel, um esqueleto dos órgãos humanos.

    4. Em seguida, as crianças fazem pesquisas para aprender para que serve cada parte do corpo humano: ossos, sangue, pulmão, coração, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, pâncreas, sistema reprodutor feminino e masculino e, por fim, o cérebro.

    5. Para ajudar, pode-se convidar um médico, para explicar melhor as diferenças entre o órgão reprodutor masculino e feminino. 

    6. Os alunos realizam uma pesquisa com a família, sobre os alimentos que fazem bem para o corpo humano e, então, foi montada uma Pirâmide Alimentar mostrando, de forma clara e objetiva, quais alimentos devem ser mais ou menos ingeridos.

    7. Para trabalhar os cinco sentidos,desenvolver a "Caixa de Sensações". Cada dia será colocado um material diferente para que as crianças utilizassem um dos sentidos para descobrir qual o objeto.


    Você sabia?
    A criança autista, às vezes, não consegue perceber que a imagem refletida no espelho é dela - e nem que é uma pessoa separada da mãe.

    Por volta dos 10, 11 meses, a criança percebe que é dela a imagem no espelho.


    Fonte: Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I 

    PROJETO: MÁRIO QUINTANA


    Em 30 de julho, comemora-se o aniversário do poeta modernista, que pode ser homenageado com atividades que transformam poesia em pura prosa


    Disciplinas: Português, Educação Artística e História

    Anos: 3º ao 5º

    Objetivos:
    • Descobrir o poema e a poesia. 
    • Conhecer a biografia de Mário Quintana, bem como poemas de sua autoria.
    • Treinar declamação.
    • Criar e montar poemas com recortes de jornais e revistas.
    • Desenhar e declamar.
    • Interessar-se por esse tipo de escrita.
    • Respeitar a criação dos colegas.
    • Opinar e sugerir.

    Educar é uma poesia
    Merecedora de vários versinhos
    Como num poema em soneto
    Ou em linhas longas, como uma história em prosa



    CONHECENDO O POEMA

    Materiais: borracha; caderno; dicionário; lápis preto; autobiografia de Mário Quintana, poemas do autor.

    Reproduza os poemas de Mário Quintana em quantidade suficiente para todos os alunos. Entregue-os a eles para que conheçam o seu trabalho e entrem em contato com o tipo de escrita. Peça-lhes que leiam os poemas silenciosamente e depois em voz alta, um a um. Pergunte-lhes o que entenderam e se concordam com o que foi escrito pelo poeta. Estimule a participação da classe como um todo, de forma que o debate se torne uma conversa animada e enriquecedora. Complemente a conversa fornecendo aos estudantes a autobiografia de Mário Quintana, para que os estudantes o conheçam e sintam-se mais próximos a ele. Converse a respeito da diferença entre poemas e poesias e peça-lhes que escrevam poemas, a fim de ampliar o vocabulário. Lembre a turminha de que o dicionário pode ser um grande amigo.




    Mário Quintana
    Auto-biografia



    Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste  último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade. Nasci no rigor do inverno, temperatura: grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a  Isaac Newton!... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?


    Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.



    EMOÇÕES À FLOR DA PELE

    Materiais: argila; folhas de papel canson; giz de cera; massa de modelar; papel machê; tinta guache colorida.

    Aguce os sentidos e traga à tona as emoções mais profundas e pessoais das crianças, fundamentais para elaborar poesias. Utilizando os materiais disponíveis, os alunos podem fazer esculturas com tema livre, como flores, vulcões, animais, prédios ou o que imaginarem. Deixe os objetos à disposição dos estudantes, a fim de que escolham com qual se sentem mais à vontade para se expressar artisticamente. Evite prender-se a exemplos pré-moldados: permita que os pequenos criem espontaneamente, para que, com o desenvolver do projeto, possam acrescentar idéias e complementar sua produção.



    EXPRESSIVIDADE

    Materiais: folhas de papel sulfite tamanho A4; lápis preto.

    Depois da manipulação dos materiais e da criação de imagens e objetos, oriente os alunos a escrever palavras que vêm à mente, inspirados pelo desenho ou pela escultura. Devem ser vocábulos soltos, que não tenham necessariamente uma conexão entre si, mas que se relacionem, de alguma forma, à obra e o que ela representa. Tais associações podem ser incomuns. De posse da lista de palavras, os estudantes deverão fazer um poema.



    TROCANDO IDEIAS

    Materiais: poesias escritas na atividade “Expressividade”.

    Solicite que cada criança leia silenciosamente a poesia feita. Com a autorização do aluno, escreva um dos textos no quadro-negro e peça-lhe sugestões de palavras ou trechos que possam ser substituídos ou acrescentados. Faça isso de forma alegre e descontraída. Se julgar necessário, converse abertanente com a turma, para que nenhum aluno se sinta desprezado ou pense que você ou os colegas não gostaram do poema dele, porque algumas palavras estão sendo alteradas. Explique- lhe que é um exercício de cooperação e que o objetivo é criar poesias a partir daquela. Também é possível informar como a atividade será feita e pedir que alguém se habilite a ter o texto alterado, sempre com muito respeito pelo trabalho do colega. Por fim, a garotada deve reescrever os próprios textos. A leitura em voz alta de alguns poemas para a classe completa a atividade.



    DESCONSTRUIR E RECONSTRUIR

    Materiais: borracha; lápis preto; folha de papel sulfite tamanho A4; poesias de Mário Quintana (prontas na folha de moldes); tesoura com ponta arredondada.

    Vale tudo com a poesia, até obras de poetas consagrados podem ser desmontadas e reescritas, sem solenidade. Versos e poemas podem ser usados como ponto de partida para que os alunos desenvolvam o próprio estilo. Os exercícios podem ser realizados individualmente ou em grupo. Criar rimas e versos livres é importantíssimo. Às vezes, restringimos as poesias ligando-as à necessidade de rimar, e isso é desnecessário: muitas vezes, mais importante que rimar é encontrar a sonoridade das palavras, transmitindo a emoção desejada. Inicie a dinâmica apresentando um verso fixo para as crianças. A partir dele, elas devem criar poesias, permanecendo atentas à sonoridade das palavras. Preste atenção ao que os pequenos escrevem, pois, muitas vezes, eles apenas buscam palavras que combinam entre si e não se relacionam com o poema. A coerência é importante. Em seguida, distribua cópias do molde das poesias de Mário Quintana e peça que as crianças cortem palavras ou frases, para depois criar outras montagens.
    Elas se surpreenderão ao verificar que uma mesma poesia pode apresentar muitas combinações diferentes. Dessa forma, você exercita a coerência e mostra que um poema é uma unidade, não um amontoado de palavras. A seguir, solicite-lhes que levem para a classe fotos pessoais ou de lugares conhecidos — revistas podem ser uma opção. Peça-lhes que contem aos colegas as sensações ou lembranças despertadas pelas imagens. Essa lista de palavras servirá de base para novos poemas. Por fim, recomende às crianças que ilustrem as poesias, desenhando as cenas ou as sensações sugeridas pelo poema, em vez de simplesmente retratar os objetos mencionados no texto.

    E OS BICHOS? SERÁ QUE TÊM PROFISSÕES?


    Objetivos: 
    - Utilizar procedimentos de pesquisa para a busca de informações em fontes variadas como livros, revistas, enciclopédias, sites da Internet, visitas a campo etc. 

    - Utilizar diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos. 

    - Fazer uso da Biblioteca buscando autonomia nos procedimentos de pesquisa. 

    - Produzir cartazes com pequenos textos que apoiem a exposição do que sabem na Feira de Ciências. 

    - Organizar seminário para a Feira de Ciências: planejar como e quais as informações serão apresentadas, redigir rascunhos das falas, revisar e cuidar da apresentação. 

    - Utilizar a linguagem oral para expor o que aprenderam. 

    - Utilizar recursos de produção de imagens relacionados aos cartazes preparados para a exposição final. 


    Conteúdo: 

    - Definição do que é inseto e de quais deles mantém uma organização hierárquica em suas colônias. 

    - Comparação de semelhanças e diferenças entre abelhas, formigas e cupins. 

    - Estudo de tópicos relacionados à organização da colônia, funções de cada membro, alimentação, reprodução, partes do corpo de cada inseto etc. 


    Tempo previsto:  6 meses 


    Materiais necessários:

    - Diferenciadas fontes de informação: de informações em fontes variadas como livros, revistas, enciclopédias, sites da Internet, visitas a campo etc. 

    - Vídeos informativos 

    - Sucata, diferenciados papéis e recursos de informática para preparar a exposição para a Feira de Ciências. 



    Desenvolvimento das atividades:

    1. Assistir ao vídeo "Vida de inseto", ou "Lucas, um intruso no formigueiro"; "Formiguinhas". 

    2. Introduza a discussão perguntando: Será que os bichos têm profissões? Que profissões seriam estas? Como cada um sabe o que deve fazer dentro de uma colônia? O que será ou quem será que define cada tarefa? 

    3. Faça um levantamento do que sabem a respeito. Você poderá criar um quadro de informações: O QUE JÁ SABEMOS, O QUE QUEREMOS DESCOBRIR, O QUE APRENDEMOS. 

    4. Planeje o estudo de cada um dos insetos num mês diferente: abelhas, formigas e cupins. Lembre-se que o objetivo é comparar semelhanças e diferenças entre estes seres vivos que se organizam em colônias. 

    5. Solicite às crianças que tragam material de pesquisa para descobrir informações sobre os insetos. 

    6. Buscar informações sobre as abelhas, formigas e cupins relacionadas às profissões existentes na colméia, formigueiro e cupinzeiro: a divisão das tarefas, comida, "trabalho", rainha, reprodução etc.

    7. Listar tópicos mais importantes para direcionar a pesquisa destes 3 grupos de insetos: organização da colônia, funções de cada membro, alimentação, reprodução, partes do corpo de cada inseto etc. 

    8. Agendar estudos do meio para aprender novas informações sobre o que está sendo estudado. 

    9. Entrevistar um apicultor ou um mirmecólogo ou um especialista em cupins a partir de uma entrevista planejada previamente. 

    10. Buscar na Internet informações sobre estes insetos que complementem as pesquisas. 

    11. Aprender a partir da observação de legendas em jornais, revistas e outras fontes o uso e função da mesma: textos curtos, objetivos, com informações principais. 

    12. Tirar fotos dos estudos do meio e deixar que as crianças escrevam legendas explicando aspectos importantes que foram aprendidos. 

    13. Criar "ambientes" característicos das colônias de insetos para auxiliar a exposição oral na feira de Ciências: colméia com caixa de ovos, abelhas com massa de porcelana fria, formiga gigante de jornal, fita crepe e cola (utilizar técnicas de empapelamento), caminhos de um formigueiro e/ou cupinzeiro etc. 

    14. Dividir as crianças em três grupos para preparar a feira de Ciências (um grupo para cada inseto). 

    15. As crianças deverão se subdividir e escolher o que expor sobre cada inseto, planejando o texto oral e a apresentação aos pais ou crianças de outras classes, ou toda a comunidade escolar. 

    16. Produzir cartazes que complementem a exposição oral (os grupos poderão optar por transparências e/ou slides criados no Power point ao longo do semestre). 

    17. Fazer receitas utilizando mel, escrevê-las e criar um pequeno informativo para ser distribuído na Feira de Ciências com receitas e benefícios do mel à saúde. 

    18. Escrever informativos e curiosidades (de uma folha) sobre cupins e formigas também para serem distribuídos na Feira de Ciências. 

    19. Comparar semelhanças e diferenças entre a organização e "profissões" de cada uma destas colônias de insetos. 

    20. Fazer o convite para a Feira de Ciências, organizar grupos, arrumar a sala etc. 


    Avaliação:

    A Feira de Ciências será o momento de avaliar se a criança: 
    - Têm domínio do conteúdo aprendido. 
    - Reconta, resume e explica o que foi aprendido a partir das leituras. 
    - Têm clareza ao explicitar suas idéias. 
    - Faz uso adequado da oralidade para explicar o que aprendeu e se consegue transmitir as informações de maneira objetiva e articulada, demonstrando domínio do conteúdo. 
    - Faz uso dos cartazes e outros recursos visuais como recurso para suas explicações.

    Quer saber mais?
    - Enciclopédias, dicionários de todos os tipos (ilustrados ou não) relacionados ao assunto, banco de imagens dos insetos estudados.

    Fonte: Planeta Sustentável

    PESQUISANDO OS INSETOS

    Objetivos:
    ■ Conhecer o modo de vida e as características dos insetos.
    ■ Pesquisar em diversas fontes, como livros e revistas.

    Conteúdos:
    ■ Características dos insetos, nomes científicos e classificação animal.
    ■ Observação e registro.
    ■ Comunicação oral de informações.

    Ano: Educação Infantil, 1º e 2º ano.

    Tempo estimado: Três meses.

    Material necessário:
    Lápis de cor, folhas brancas, documentários sobre insetos, desenhos animados e histórias infantis em que eles sejam personagens, revistas e livros especializados, canetas ou lápis, sacos plásticos transparentes, recipientes inquebráveis, potes de vidro, puçá, placas de isopor, alfinetes, insetos, folhas, água, algodão, álcool, fôrma de assar, caixa de papelão retangular, naftalina, cartolina e pasta.

    Organização da sala:
    Reúna as crianças em roda durante as conversas e a leitura e em grupos de duas ou três para a pesquisa e produção escrita.

    Desenvolvimento:

    1ª etapa:  Faça uma avaliação inicial perguntando o que os pequenos sabem sobre o tema e pedindo que desenhem o que conhecem. Observe o que eles sabem sobre morfologia, alimentação e hábitos dos insetos. Examine se as informações provêm da observação dos bichos ou de representações conhecidas em livros ou em desenhos animados. Esses últimos, muitas vezes, não são fiéis à realidade. Escolha com as crianças os tipos que serão estudados, evitando 
    os que oferecem perigo.

    2ª etapa:  Leia revistas e livros especializados em voz alta e reserve dois dias para a exibição de um documentário e um desenho animado. Apresente em seguida livros de literatura infantil que têm insetos como personagens. Compare com os textos informativos para corrigir ou confirmar as idéias iniciais. Para orientar a pesquisa, crie uma ficha para cada bicho, que deve ser preenchida com os seguintes dados: estrutura física, hábitat, alimentação, reprodução, ciclo de vida e importância ou danos ao meio ambiente. Tire cópias e distribua às crianças. Reproduza essa estrutura de registro no quadro e peça que a garotada preencha as lacunas.

    3ª etapa:  Solicite que as crianças coletem animais em casa, orientando-as a colocá-los em sacos transparentes ou em recipientes inquebráveis com furos. Incentive-as também a caçar alguns no jardim da escola, com puçá ou saco plástico. Em sala, transfira os bichinhos para potes de vidro e os alimente, baseando-se nas pesquisas sobre os hábitos alimentares.

    4ª etapa:  Para montar o insetário, é preciso matar os bichos e secá-los. Primeiro, coloque um chumaço de algodão embebido em álcool dentro de cada pote e vede-o durante duas horas. Os animais devem ser colocados sobre uma placa de isopor e ela dentro de uma fôrma. Leve-a ao forno durante 15 minutos, a uma temperatura entre 180 e 200 oC, com a porta meio aberta. Os menores - como piolho e cupim - podem ser colocados ao Sol por duas a três horas. Depois de secos, remova-os com um alfinete, espetado no tórax, para outro isopor e coloque a placa em uma caixa de papelão com bolinhas de naftalina para evitar fungos, bactérias e ataques de predadores. No caso dos menores, use apenas cola para fixá-los. Identifique-os com nome científico, ordem, hábitat, ciclo de vida e tipo de reprodução.

    Produtos finais:

    ■ Insetário.
    ■ Livro informativo.
    ■ Seminário.

    Monte junto com as crianças um livro sobre o projeto. Para o livro, sugira que elas mesmas desenhem os animais. Junte as escritas e os relatórios em uma pasta (se possível, mande encadernar). Marque uma data para que as crianças socializem os conhecimentos com os colegas, os familiares e a comunidade, montando uma exposição e ensaiando com elas a apresentação. Divida a classe em grupos de modo que cada um se responsabilize pela explicação de um animal. Oriente a elaboração de cartazes com desenhos e informações sobre os bichos pesquisados. Deixe expostos o livro e o insetário.


    Avaliação:

    Registre em fichas individuais os comentários feitos durante as atividades. Compare também os desenhos iniciais com a ilustração final dos cartazes. Observe o que os pequenos aprenderam no dia do seminário e se sabem responder às questões dos convidados.

    Fonte: Planeta Sustentável

    BOLHAS DE SABÃO

    Objetivos:
    ★ Promover a interação e a socialização entre os alunos e a professora.
    ★ Revisar conteúdos de ortografia, em especial o dígrafo "lh".
    ★ Estimular diferentes formas de expressão por meio do desenho, da escrita e da declamação de poesias.
    ★ Conhecer os recursos expressivos e a estrutura do texto poético.


    Desenvolvimento:

    1. Preparação com relaxamento
    ★ Escolha uma música clássica ou instrumental de sua preferência. 

    ★ Com voz calma, peça às crianças que se deitem no chão e fechem os olhos.

    ★ Coloque a música para tocar. As crianças devem respirar profundamente e depois soltar o ar devagar.

    ★ Em seguida, elas devem imaginar uma bolha de sabão, como orienta Meire: "Imagine a cor, o tamanho, os lugares lindos por onde ela está voando. Imagine um lugar calmo, tranquilo, com gramado, cheio de flores e pássaros, ouça os cantos diferentes de cada espécie. Agora, imagine sua bolha de sabão voando pela cidade e passando perto da sua casa".

    ★ Conte que a bolha carrega o sonho de cada criança. Pergunte: "qual é o sonho que sua bolha carrega dentro dela? O que você quer conquistar?



    2. Registro no papel
    ★ Distribua círculos de papel-ofício para a classe. 

    ★ Na folha, as crianças devem desenhar uma bolha de sabão. Dentro, devem registrar o sonho que ela carregou e, em volta, o que sentiram na atividade anterior. Lembre-as de desenhar também o lugar por onde a bolha voou. 

    ★ Quando todos terminarem os desenhos, organize uma apresentação. Cada um deve contar para a classe qual é seu sonho e por onde sua bolha passeou. 

    ★ Coloque as bolhas nas paredes em um espaço expositivo, para que outras pessoas possam apreciar o trabalho. Não se esqueça de anexar um textinho explicando como a atividade foi realizada. 

    ★ Como dever de casa, peça que os alunos façam uma pequena redação, respondendo às perguntas: qual é seu nome? Onde você mora? Com quem você mora? Por quais lugares sua bolha de sabão passeou? Qual foi o sonho que ela carregou? Com as redações e os desenhos, o professor acaba conhecendo melhor a classe e entendendo suas necessidades e desejos. 



    3. Hora de brincar 
    ★ Depois de imaginar a bolha de sabão, é hora de vê-la voar na prática. 

    ★ Leve as crianças para o pátio da escola e divirta-se com elas. 

    Potinho e varinha para fazer bolha de sabão:

    Materiais: 
    ★ latinha de molho de tomate
    ★ tinta guache
    ★ EVA
    ★ arame
    ★ alicate
    ★ barbante


    Como fazer:
    1. Para fazer a varinha, corte 30 cm de arame, dobrando uma de suas extremidades com o alicate.
    2. Torça a outra extremidade até formar um círculo e trance o arame para fi xá-lo com o alicate.
    3. Enrole barbante no arco da varinha.
    4. Para fazer o potinho, pinte de branco a latinha de massa de tomate. Pinte por cima com a cor de sua preferência.
    6. Recorte estrelas de EVA e cole para decorar.



    4. Poesia
    Dando sequência à atividade, distribua para os alunos uma folha com a poesia "Bolhas", de Cecília Meireles (você a encontra no livro Ou Isto ou Aquilo, Editora Nova Fronteira). A leitura da poesia deve ser feita primeiramente em silêncio. Depois, pela professora. E, por fim, pela classe toda em voz alta.

    ★ Esclareça possíveis dúvidas de vocabulário. Para isso, você pode contar com a ajuda de desenhos ou de recortes de revista. 

    ★ Em seguida, peça que eles circulem as palavras em que aparece o "lh" (uma dificuldade identificada na turma pela professora). Escreva na lousa as palavras circuladas.

    ★ A partir disso, faça um ditado ortográfico, explorando outras palavras que contêm o dígrafo "lh". Exemplos: baralho, malha, molho, piolho, detalhe, abelha, palhaço, filho, coelho, folha, telha, colher, agasalho, ervilha, toalha, medalha, palha, milho etc. 

    ★ Em casa, os alunos devem tentar memorizar os versos da poesia de Cecília Meireles e também fazer uma breve pesquisa sobre a vida da escritora. 

    ★ Na aula seguinte, abra uma roda de conversa e anote no quadro o que os alunos conseguiram descobrir sobre a vida de Meireles. Você também deve se preparar para isso: consulte livros na biblioteca da escola e use a internet. 

    ★ Leve outros poemas da escritora e converse com as crianças sobre a estrutura básica deles. Destaque a organização em versos e, em alguns casos, as palavras que rimam. 

    ★ Para fechar, promova uma sessão de declamação da poesia "Bolhas". Os alunos podem se organizar em grupos ou individualmente, para treinar a expressão oral. 

    Trecho da poesia "Bolhas" 
    (Cecília Meireles) 
    Olha a bolha d'água 
    no galho! 
    Olha o orvalho! 
    Olha a bolha de vinho
    na rolha! 
    Olha a bolha!


    Dica de música: "Bolha de Sabão" do Babado Novo.