quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A IMPORTÂNCIA DO TURNO APRENDIZAGEM


A importância do Turno Aprendizagem

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A importância do Turno Aprendizagem

Andréa Alves Ferreira

 

É sabido, que todas as salas de aulas possuem alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem seja na leitura, escrita, seja na realização de cálculos, diante disse acompanhar estas crianças no Turno Aprendizagem é de suma importância, uma vez que as salas de aulas nos municípios brasileiros apresentam um grande número de educandos e dar atenção individualizada, ás vezes, se torna inviável. 

A escola juntamente com os professores devem detectar os alunos que não conseguem acompanhar o restante da turma, solicitar a presença destes alunos na escola em um horário alternado e operacionar uma prática pedagógica que reflita sobre as dificuldades apresentadas pelos alunos, realizar um planejamento que atenda de forma significativa os anseios destes discentes, com estratégias e recursos criativos, visando garantir que todos os alunos aprendam.

Sabemos que cada aluno apresenta um ritmo de aprendizagem único e histórias de vida que influenciam diretamente em sua vida escolar, podendo contar, muitas vezes, apenas com a escola na busca do conhecimento.

Diante desta afirmativa, o professor deve estar atento à maneira como cada aluno aprende,preocupando-se com a forma de corrigir e lidar com o erro. O fundamental é mudar a postura e transformar o erro e as dificuldades em situações de aprendizagem para que todos possam acertar juntos e alcançar os objetivos propostos.

O professor deve acompanhar este aluno continuamente e mapear suas dificuldades e seus avanços no dia-a-dia e para isso, é necessário lançar mão de atividades criativas e que desenvolva o raciocínio do educando, em nossa Loja virtual e em nosso blog https://andreaalvesferreira.blogspot.com.br/search/label/Loja%20Virtual você encontra sequências didáticas que levam os alunos a se “descobrirem” e a “descobrir” o seu potencial.

Logo, o docente deve agir como um “investigador”, acompanhando o aluno na realização de todas as atividades propostas, visando, minimizar as dificuldades de aprendizagem, melhorando a autoestima por meio de atividades diversificadas e um acompanhamento em turno alternado, dando-lhes oportunidades de reforçar, aprofundar ou suprir carências de conteúdos.
 
 
Atividades em sala de aula: como melhor aproveita-las?
Andréa Alves Ferreira

Palavras Chaves: aluno - professor - sequência didática - educação contextualizada - aula interdisciplinar - atividades - conhecimento - informação.

Atualmente, as salas de aula são compostas por turmas cada vez mais heterogêneas, e muitas vezes aplicar certas atividades torna-se inviável.               Assim é necessário que o professor se atualize constantemente através de cursos, debates e leituras que discutem a educação.

 Cada vez mais, os saberes estão interligados e faz parte do nosso papel como docente motivar e facilitar a aprendizagem do nosso aluno.

         Logo, é importante priorizarmos o ensino contextualizado e o trabalho com sequência didática, onde o aluno se vê inserido e ator principal da aprendizagem, é urgente compreendermos que cada aluno é diferente, cada um apresenta um ritmo de aprendizagem.

É preciso descontruírmos o modelo tradicional de aplicar as atividades em sala de aula e fazermos adaptações que vão ao encontro da realidade dos nossos alunos. E, o mais importante neste processo, é trabalhar atividades com base no nível que cada aluno está inserido, aproveitando ao máximo estas para que eles possam se apropriar mais facilmente dos conhecimentos.

Os alunos, hoje, são dotados de competências como empatia, comunicação, pensamento crítico e liderança, diferente dos alunos do passado que apenas ouvia o que professor tinha a dizer. Atualmente, os alunos são bombardeados de informações e a escola deve ser o local de organização destas informações, sendo assim, atividades mecânicas e ultrapassadas se tornam cansativas e enfadonhas.

Por isso, o professor deve propor atividades lúdicas, atraentes, que estimule a criatividades e proponha desafios que levem os alunos a criar os seus próprios conceitos. Viste a loja virtual Letras Mágicas  e conheça nossas atividades, são atividades dinâmicas e com preço bem acessível.

O professor que está interessado em promover mudanças, deve lançar um olhar especial as atividades propostas no dia a dia da escola, dando atenção ao motivo pelo qual a atividade não foi realiza, pois ao identificar este motivo é possível diagnosticar o déficit do aluno é auxiliá-lo para a construção do conhecimento.

É essencial mudarmos constantemente a maneira de introduzir atividades em sala de aula, para que estas não se tornem cansativas. Dinâmicas, cartazes, introduzir um elemento surpresa, como um chocolate, caso o aluno acerte a resposta, um convidado especial, brincadeiras, são grandes aliados para o professor diversificar as atividades, outro e não menos importante recurso é a organização das filas e de grupos para resolução de exercícios.leia a reflexão: A importância da escolha do material didático.

Assim, é preciso explorar todas as possibilidades que a atividade permite, sempre aproveitando para criar um gancho para outras disciplinas, priorizando o ensino interdisciplinar.

Na correção das atividades, precisamos ter o cuidado de ouvir todos os alunos, mesmo que exista respostas repetidas, pois os alunos sentem necessidade de expor o que eles produziram e quando eles são ouvidos, eles se sentem importantes. É preciso ter cuidado ao corrigir um aluno em público, pois este pode se sentir intimidado e não querer mais participar do momento da correção, devemos sempre priorizar os pontos fortes, para que o discente não deixe de acreditar que é capaz.

Em suma, devemos valorizar e priorizar o conhecimento e as competências no lugar da informação, é essencial exploramos os caminhos e a maneira como o aluno chegou ao resultado e não no resultado pelo resultado.

A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR SEQUÊNCIA DIDÁTICA


A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Andréa Alves Ferreira

Sequência didática é um conjunto de atividades interligadas, que parte de atividades mais simples para outras mais complexas.

O trabalho com sequência didática permite ao professor diagnosticar as dificuldades dos alunos e ir sanando as mesmas gradativamente, além de tornar o ensino mais prazeroso. 

Atividades sequenciadas auxiliam a organização do professor em sala de aula e torna o ensino mais significativo para o aluno, uma vez que quando trabalhamos de forma contextualizada, o aluno compreende melhor os conteúdos em estudo.

É necessário desconstruirmos o ensino fragmentado, dividido em gavetas. Quando inserimos na rotina do nosso planejamento sequências didáticas, o aluno tem uma visão mais ampla dos conteúdos, elas permitem um ensino interdisciplinar e integral, permitindo ao professor planejar etapas para serem realizadas pelos alunos de forma a explorar os vários níveis de aprendizagem.

As sequências didáticas são diferentes dos projetos pedagógicos, uma vez que os projetos pedem um produto final e têm uma duração maior. 

Trabalhando de forma sequenciada o professor pode determinar o período que durará as atividades, sendo cinco aulas, quinze dias ou até mesmo meses, tomando sempre o cuidado para não tornar cansativo para o aluno.

As sequências permitem ao professor trabalhar diferentes temas ou mesmo livros, de onde serão extraídos os conteúdos a serem estudados, mas a escolha destes não pode ser de forma aleatória, é preciso obedecer a matriz curricular da escola, é necessário definir e planejar uma bateria de atividades diversificadas e que visem desenvolver o raciocínio do aluno. Sugiro que conheça o Pacotão de Atividades Letras Mágicas .

Assim, quando trabalhamos com sequências didáticas o aluno se vê protagonista da sua própria aprendizagem. Elas visam apresentar desafios, descobertas, e acima de tudo construir conhecimentos

 


 
  

4 LIÇÕES QUE " PROCURANDO DORY" PODE ENSINAR: OLHAR ´PSICOLÓGICO


4 lições que “Procurando Dory” pode ensinar: olhar psicológico
Nota importantes para quem ainda vai assistir:
_ Prestem muita atenção no curta de alguns minutos que passa antes do filme começar. Ele também fala de superação de dificuldades: é belíssimo.__E Não saiam do cinema antes de ver os créditos…tem um extra no final!!!

4 lições que “Procurando Dory” pode ensinar: olhar psicológico

Por Josie Conti A temática da aceitação do diferente e da inclusão do deficiente sempre é uma constante entre educadores e psicólogos, entretanto, a realidade mostra que a teoria só tem resultados efetivos quando é aplicada de forma multifatorial. Não basta estimular, é preciso amar. Não basta amar, é preciso acreditar. Não basta acreditar, é preciso realmente aceitar e, só então, os progressos virão no tempo possível.Assim aconteceu com a peixinha Dory que na animação “Produrando Dory”- (Finding Dory, 2016-Disney•Pixar ), dirigida por Andrew Stanton e Angus MacLane, mostra um percurso de reencontro com sua família, consigo mesma, e com o seu valor e potencialidades.Treze anos após o estrondoso sucesso de “Procurando Nemo” e um ano depois de Marlin encontrar Neno na lógica da animação anterior, Dory começa a ter pequenos “flashbacks” sobre sua família de origem. A vivência dessas memórias a impede de continuar como está e uma busca por eles é inevitável: ela sente saudades, muitas saudades.Desta vez, Nemo e Marlin entram como coadjuvantes da história, mas nunca como figuras menos importantes uma vez que eles, apesar das dificuldades, amam e acreditam em Dory.Então surgem as perguntas, contidas na sinopse original do filme, e que serão respondidas pela nova história: O que ela consegue se lembrar? Quem são seus pais? E onde ela aprendeu a falar Baleiês?Mas, para além disso, ficam as lições que Dory nos deixa através de suas jornada:

1- Se a limitação é real é preciso entendê-la e falar sobre ela para que as outras pessoas também entendam e possam ajudar:

Dory entende que não consegue guardar informações por muito tempo e que, poucos segundos após ouvir algo, já se esquece. A memória recente é responsável pela capacidade de reter, por alguns segundos, um número limitado de informações. São aquelas informações que nós guardamos por alguns segundos apenas para fazer escolhas ou tomar decisões. Para Dory, não conseguir guardar essas informações fazia com que ela se perdesse em caminhos e no fluxo de seus pensamentos o tempo todo.

“Eu sofro de perda de memória recente”



2- A aceitação é necessária para que se possam encontrar alternativas e se adaptar ao meio.

Uma vez que Dory, sua família e amigos, sabem exatamente quais são suas dificuldades, é possível elaborar estratégias para que ela possa ser “ajudada” a se lembrar. A animação deixa claro o quanto o emocional está envolvido na retenção de memórias que não se perdem (memóricas de longo prazo) e como alguns estímulos podem desencadear as lembranças.

“Minha mãe gosta de conchas roxas”

“Siga as conchas e chegará em casa”



Em ambas as frases há associação emocional: a figura amada da mãe é associada às conchas assim como conchas são associadas a “voltar para casa”, caso tenha se perdido.

3- Valorizar as habilidades que são mais desenvolvidas em quem sofre de alguma deficiência.

Assim como cegos possuem o tato e a audição mais apurado, a animação mostra que Dory desenvolveu uma capacidade de se adaptar às situações de dificuldade. Ela é simpática, ela fala com todos, ela procura ajuda, e, em um momento em que Marlin (pai de Nemo) reflete, depois de ter sido injusto com ela, percebe que ela é ousada e valente pois ela é capaz de “parar e analisar a situação antes de continuar.”Dentro de Dory existe a estrutura de ter sido amada e estimulada em seus potenciais quando pequena. Ela sabe que deve continuar e não desistir nunca.

“Tenho certeza de que você vai se lembrar”

“Você nunca vai se esquecer de nós”



4- Saber que nossa família é quem amamos

Dory está com Marlin e Nemo, mas descobre que falta algo e que precisa encontrar sua família. Quando encontra sua família, percebe que não pode viver sem Martin e Nemo e imediatamente se lembra deles. A família está onde nosso coração está e Dory sabe bem disso. Família é quem amamos e quem nos ama, é quem cuida de nós e com quem nos preocupamos e cuidamos. Família são aqueles que nos ajudam a superar nossas dificuldades e enfrentar o mundo e, com um olhar diferente, seguir.


Dory, você consegue!


Aproveitem!
Bom Filme!!!

COMO OFERECER BONS MODELOS PARA A PRODUÇÃO DE TEXTO DOS ALUNOS

A diversidade de textos de boa qualidade ajudam as crianças a construírem referências para a própria produção. Foto: Mariana Pekin
Vocês já devem ter ouvido os alunos dizerem algumas dessas expressões: “deu branco, não sei o que escrever”, “hoje estou sem inspiração” e “não vai sair nada!” São angústias que aparecem frequentemente quando propomos atividades de escrita. E isso não é exclusividade das crianças! Quantas vezes nós mesmos dizemos essas coisas diante da folha em branco?
Lembro-me que, quando eu era pequena, na 3ª série (que atualmente chamamos de 4°ano), minha professora colocava na lousa uma dessas imagens de calendário, de algum animal ou de uma criança, e pedia que a olhássemos com atenção durante alguns minutos. Então, ela propunha a produção de um texto – quase sempre narrativo – com base no que havíamos observado, e só. Que tarefa complicada! Meus escritos saíam sempre a muito custo, com pouca criatividade e clareza. Escrevíamos para a professora ler, sem grande preocupação em produzir algo que tivesse alguma utilidade para além da sala de aula. Eram outros tempos.
Esses exercícios eram um tanto penosos porque ninguém escreve do nada. A escrita precisa de um “terreno fértil” para nascer, se expandir, fluir! Para produzir bons textos, precisamos de alguns elementos: um ambiente que inspire e estimule a criatividade, uma exploração prévia dos assuntos que serão abordados e leituras de qualidade, que permitam explorar as características de um gênero, o estilo do autor etc.
As leituras de referência são importantíssimas porque é com base nelas que o aluno constrói as referências para a escrita. A isso damos o nome de modelização. Modelizar significa repertoriar o aluno por meio da apresentação de textos que sirvam como modelo para as produções. Ou seja, apresentar textos de boa qualidade, de fontes confiáveis e autores reconhecidos, que sejam do mesmo tipo que a atividade propõe. Se a proposta é escrever poesia, seleciono bons poemas. Se é produzir textos científicos, tento encontrar artigos interessantes, e assim por diante. Assim, a turma pode ler boas referências do gênero para se familiarizar com ele e identificar suas principais características.
Ao longo dos últimos 15 anos, pelo menos, venho aprimorando minha metodologia de ensino da escrita e dando mais importância à modelização, que representa a terceira etapa do processo que antecede a produção de texto propriamente dita. Essas fases são as seguintes:
1. Preparação do terreno
Começo fazendo questionamentos que levem os alunos à reflexão sobre a atividade que vou propor. Já leu algum texto desse tipo que vamos produzir? Qual será o tema, o assunto da produção? Para quem ela será feita? E com qual finalidade? Onde circulará, em qual suporte? Que características de gênero ela precisará ter? Qual será a sua forma gráfica? Será dividida em partes? Quais são elas? Com essas perguntas, a turma a começar a pensar e a materializar a proposta.
2. Exploração prévia do assunto
Essa etapa é inspiradora! E é a que garante que os estudantes tenham elementos e informações úteis para criar o conteúdo. Para dar esses subsídios, faço rodas de conversa, exibo vídeos como animações e documentários, leio com eles diversos tipos de textos sobre o assunto e em diferentes suportes, como jornais, livros e revistas, proponho pesquisas e muito mais! Às vezes até crio um cenário em sala de aula, com músicas e outros elementos que remetam ao tema. As crianças adoram!
3. Modelização
Aqui chegamos à etapa de que estamos falando, que é a principal desse processo: a hora de oferecer aos alunos bons modelos para a escrita. Cito um caso, para ilustrar. Para que meus alunos escrevessem lengalengas tão boas, apresentei antes vários exemplares desse gênero, como o Tumbalacatumba, Tangolomango, entre outros. Cantamos, brincamos no pátio da escola, explorando oralmente os textos, e lemos todos eles identificando as características comuns. Contei, ainda, como as lengalengas chegaram ao Brasil, pelas mãos dos colonizadores, e finalizei a modelização com um livro de lengalenga de Tatiana Belinky, chamado Dez sacizinhos. Tatiana é uma autora reconhecida por sua qualidade. Com boas referências como essas, fica muito mais fácil e prazeroso escrever.
Depois de tudo isso, quando os alunos já estão com uma boa bagagem, é que chegamos à produção. Começamos com a escrita de texto coletivo, quando, além de ser a escriba, faço intervenções com perguntas que levem à melhor forma de escrever e garantam que todos participem. Depois, passamos para a escrita em duplas, tendo o cuidado de pensar em agrupamentos produtivos e, se for necessário, voltamos à escrita de texto coletivo ou fazemos mais atividades em dupla. Finalmente, a escrita individual, momento em que o aluno põe em prática tudo o que aprendeu. Em todos esses momentos, lemos e revisamos tudo o que é escrito. Nas revisões coletivas, uso a lousa, ou um cartaz, ou ainda um projetor ligado a um computador, jogando na tela o editor de textos.
Planejar e modelizar são etapas fundamentais para a produção de qualquer tipo de texto. Posso dizer que, na maioria das vezes, colho ótimos resultados. É muito bom ver os alunos escrevendo coisas tão legais, e sem sofrer tanto na frente do papel vazio, como eu quando era criança.
Um grande abraço, boa escrita a todos e até segunda-feira!
Mara Mansani

domingo, 30 de outubro de 2016

PLANO DE AULA - SAMIRA VAI AO PARQUE ECOLÓGICO

PLANO DE AULA - Samira vai ao parque ecológico
PLANO DE AULA - Samira vai ao parque ecológico
Sugestão de Projeto para ser aplicado ao trabalhar o livro:
"Samira vai ao parque ecológico" 

O projeto trabalha os animais selvagens e domésticos, estudando suas diferentes espécies: mamíferos, aves e répteis. De cada espécie estuda: características físicas, hábitos de vivência e alimentares, habitat, utilidade e relação com o homem.

Justificativa:
O livro “Samira vai ao Parque Ecológico” pode ser um ponto de partida para um estudo sobre as diferentes espécies de animais. Daí o surgimento dessa proposta de estudo que justifica esse projeto. Nele, o professor poderá trabalhar a diversidade de situações que vive cada espécie animal.
Os animais têm uma grande importância no mundo cotidiano das crianças, pela sua presença através de histórias, desenhos animados e por todos os lugares da vida por onde andam, levando a criança a possuir um caráter de identificação de suas vivências pessoais e sociais. O projeto leva à aprendizagem do conhecimento ao respeito com os animais, que são seres vivos importantes para o nosso planeta e para o homem, como componentes da Natureza.
Com esse projeto, o professor pode explorar a necessidade da adoção de um animal doméstico, para que ele tenha uma vida saudável, com cuidados especiais na sua saúde, alimentação e abrigo.
Através das Referências Curriculares para a Educação Infantil e o Programa Curricular do Fundamental, trabalharemos nesse projeto, a habilidades e competências referentes ao tema Animais.
Objetivos gerais:
  1. Conhecer diversas espécies de animais, não somente o da história, mas também outros selvagens e os domésticos. Dependendo do ano da turma, o professor pode ampliar o conhecimento da turma, estudando os animais marinhos, os insetos, etc.
  2. Reconhecer que os animais são seres vivos, respeitando, valorizando e protegendo-os.
  3. Levar a criança a preservar a Natureza e refletir sobre o risco de extinção dos animais, conscientizando às crianças a participar dos cuidados com nosso Planeta.
Objetivos específicos:
  1. Definir suas principais características, comparando diferenças e semelhanças, através da observação.
  2. Saber distinguir selvagens de domésticos.
  3. Diferenciar vertebrados de invertebrados.
  4. Saber identificar úteis de nocivos.
  5. Distinguir diferentes formas e tamanhos de animais, lembrando seus nomes e sons vocais.
  6. Conhecer as diversidades entre os animais como : locais onde vivem (habitat), sua alimentação, seus hábitos e outras peculiaridades relativas a cada espécie.
  7. Conhecer a importância da correta alimentação dos animais para a manutenção da sua saúde.
  8. Reconhecer as utilidades dos animais para os seres humanos.
Desenvolvimento:
O trabalho deverá ser desenvolvido através de atividades que satisfaçam os objetivos acima descritos em comunhão com os objetivos do Currículo, abaixo discriminados.
De que modo aprenderemos?
  1. desenvolvendo a linguagem e enriquecendo o vocabulário.
  2. desenvolvendo a criatividade.
  3. desenvolvendo a expressão corporal e a coordenação motora.
  4. desenvolvendo a percepção dos 5 sentidos: visão, audição
  5. tato, paladar e odor.
  6. desenvolvendo o pensamento lógico, construindo conceitos matemáticos: maior e menor, alto e baixo, igual e diferente, número, classificação e sequenciação.
  7. conhecendo as diferentes cores.
  8. identificando diferentes texturas.
  9. construindo de texto coletivo.
  10. distinguindo as diferenças e semelhanças entre os animais e as pessoas.
  11. treinando diversas formas de movimento como: andar, correr, pular, rastejar, nadar.
  12. identificando e imitando sons dos animais.
  13. ampliando as possibilidades de pesquisa.
Metodologias / Estratégias:
Todo o projeto será trabalhado através de livrinhos de histórias sobre animais, pesquisas, desenhos, modelagem com massa e/ou argila, maquetes, pinturas, recorte e colagem, dobraduras, jogos e trabalhos de comunicação com estruturação de palavras, frases e textos, poesias e, como rotina, leitura compartilhada diária sobre o tema gerador. Exercícios com conceitos matemáticos e de ciências. Também trabalharemos a Filosofia com reflexão sobre temas envolvendo problemas com os animais. Ainda farão parte das nossas estratégias de trabalho, filmes, brincadeiras, vídeo, músicas, ritmo, usando palmas e alguns instrumentos de bandinha, expressão corporal e gestual na dramatização e no teatro. Com essas atividades mostraremos às crianças a riqueza e a diversidade no mundo animal.
Habilidades:
  • Experimentar o contato com pequenos animais.
  • Observar as características dos animais que pertencem ao seu cotidiano.
  • Estabelecer relações entre as diferentes espécies dos seres vivos e suas necessidades vitais.
  • Perceber os cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente.
Sugestões de atividades:
1ª sugestão:Diariamente, o professor poderá ler uma pequena história ou alguma poesia ou ensinar alguma música ou então trazer alguma novidade sobre o tema gerador. Registrar no “blocão” para que seja utilizado a qualquer momento, durante o desenrolar do projeto
2ª sugestão: Abrir uma discussão filosófica sobre o tema. Ex: Animais abandonados
3ª sugestão: Conversa informal com os alunos, a partir de uma novidade trazida para iniciar qualquer parte do tema gerador. Ex: Animais domésticos e selvagens. Propor questionamentos.
  • Vocês têm animais em casa?
  • Quais os cuidados com esses animais?
  • Qualquer animal pode ser criado em casa?
  • O leão, por exemplo, por que não pode ser criado em casa?
  • Esses animais moram na floresta, na selva. Quem sabe como eles são chamados?
Segue uma atividade de pesquisa com revistas para serem recortadas e coladas figuras de animais domésticos e selvagens em duas folhas distintas. Expor no mural da sala de aula.
Em seguida, a professora faz uma lista, na lousa, dos animais encontrados pelos alunos. Eles, dependendo do nível da classe, poderão copiar a lista no caderno e seguir com um trabalho de separação de sílabas ou outro.
4ª sugestão: A professora que faz um trabalho diversificado com seus alunos de pré-escola, poderá convidá-los a sentar em mesas com atividades diferentes e ali trabalharem no desenho ou no recorte e colagem, ou na pintura ou na massinha ou na dobradura, o bichinho que mais gostam. A professora deverá ter uma prática com esse trabalho de modo que consiga dar atenção a cada criança dos diferentes grupos. A criança, após o trabalho pronto, será convidada a mostrar aos colegas, dizendo o nome do “bichinho” e por quê ele é de sua preferência.
5ª sugestão:
  • Aula de recreação: A professora escolhe alguns animais e pede aos seus alunos que façam imitação através de gestos. Ex: macaco, galinha, galo, sapo, gato cachorro, vaca, etc.
  • Aula de música: A professora deverá ensinar algumas músicas que falem de “bichinhos” e trabalhar com eles uma coreografia para ser dançada.
  • Aula de recreação: A professora arruma a turma em círculo e combina com os alunos que irá passar uma bola, ao som de uma música. Quando tirar o som da música, o aluno que estiver com a bola, não pode passá-la adiante. A professora mostrará a figura de um animal e esse aluno deverá dizer tudo que sabe sobre ele.
6ª sugestão: Conversa informal sobre alimentação dos animais.
Serão lançadas algumas perguntas:
  • De que se alimentam os animais que você tem em casa?
  • Os animais que você conhece comem o mesmo alimento?
  • O leão e o elefante são animais selvagens. Porém leão é “carnívoro” e o elefante é herbívoro. Alguém sabe por quê?
  • Você conhece mais algum animal selvagem que seja carnívoro? E um herbívoro?
  • Há animais que se alimentam tanto de carne como de vegetais. Como são chamados esses animais?
  • Vocês podem citar algum?
A seguir podem ilustrar o animal que desejarem e dizerem se é carnívoro, herbívoro ou onívoro.
7ª sugestão:
Batata quente: A turma deverá estar organizada em círculo e, ao som de uma música, irá passar uma caixa fechada com gravuras de animais. Quando a música cessar, a criança que estiver com a caixa, pegará uma das gravuras e falará sobre as características do animal. No decorrer da atividade, serão feitos comentários comparando diferenças e semelhanças entre as gravuras tiradas.
Depois, nas mesas, serão distribuídos alguns tipos de jogos para cada grupo de 4 crianças. Ex. encaixe, dominó, quebra-cabeça, sete erros e mico preto. Todos dentro do tema Animais.
8ª sugestão:
Telefone sem fio: As crianças dispostas uma ao lado da outra, em linha reta. A professora dirá no ouvido da primeira uma pequena frase com 3 palavras (sujeito, verbo e predicado), de modo que fale de animal. Cada criança deverá repassar a frase. A última dirá a frase, em voz alta que ela ouviu. Esta será comparada com a primeira, dita pela professora. Este exercício demanda atenção e mostra que “quem conta um conto, pode aumentar ou diminuir um ponto”.
9ª sugestão: No computador da escola, no programa “paint” sugerir às crianças desenharem animais de espécies diferentes.
Culminância:
1ª opção - Para os bem pequeninos (Creche ou Maternal) :Poderá ser realizada uma mostra dos trabalhos na creche, aberta para pais e responsáveis, visitarem e incentivarem o trabalho realizado pelos seus filhos, estimulando-os à criação. Uma visita ao Zoológico ou ao Parque onde as crianças tenham contato com animais.
2ª opção - Para o Infantil:
Apresentação para os pais
“FESTA DOS BICHOS” – Com cenário de floresta, máscaras variadas e roupinhas tipo camisolão, os pequeninos poderão acompanhar uma música, brincando de roda e fazendo um caracol ou apresentando uma outra coreografia ou uma pequena dramatização feita pela professora. Poderá fazer parte do cenário uma mesa com um álbum tipo sanfona contendo uns 10 trabalhinhos deles feitos durante o desenvolvimento do projeto. Importante lembrar que na faixa etária dessas crianças, a “pintura a dedo” deverá ser uma constante no dia a dia. Para encerrar uns comes e bebes com os pais e responsáveis (cada um com sua criança).
3ª opção: Para o Infantil e para crianças do 1º e 2º anos do Fundamental pode ser feito um trabalho final bem parecido, com poucas modificações, pela idade das crianças.
Excursão num Zoológico da cidade terminando com um gostoso piquenique. Ou após a visita aos animais do Zoológico, as crianças fazem uma pintura com tinta guache, ao ar livre, do animal que mais lhe atraiu. Caso o parque do Zoológico tenha “parquinho” para as crianças brincarem, é também uma boa opção de diversão para elas.
Ou assistirem, no cinema, um filme com direito a pipoca e guaraná.
4ª opção: Enquanto que para o 3º e 4º anos precisa de algumas adaptações mais marcantes, podendo esse exemplo servir como base do produto final. Mesmo assim dependerá da criatividade do professor da turma. Eu colocaria encenação de uma peça de teatro ou um jogral ou pequenas poesia para serem declamadas ou cantadas em duplas, etc. Ou visita a um Zoológico de São Paulo. Neste caso, a excursão (com lanche) sairia mais longa e deveria ser incluída a presença de um dos responsáveis pela criança, para evitar maiores problemas para e escola.
Conteúdos envolvidos: Animais , Natureza, Sociedade
Avaliação: Os projetos transformam a avaliação em um processo contínuo à realidade cotidiana da sala de aula. Portanto, durante todo o projeto os alunos serão avaliados mediante a observação constante do professor. Como instrumento de avaliação podemos observar:
  • Comportamento da criança
  • Hábitos nos trabalhos
  • Relacionamento com colegas e professor
  • Capacidade de cooperação
  • Interesse
  • Atenção
  • Participação
  • Envolvimento nas atividades
  • Atitudes positivas ou negativas com relação aos trabalhos escolares
  • Trabalhos ou pesquisas produzidas espontaneamente
A avaliação deve buscar entender o processo de cada criança e a significação que cada trabalho comporta. A observação do grupo, além de diária e constante, deve fazer parte de uma atitude sistemática do professor dentro do seu espaço de trabalho.
Caso haja necessidade, o professor fará uma retomada de conteúdos, conforme as necessidades diagnosticadas.
Anexos:
1ª Sugestão:
Trabalhos com diversos origamis de animais. 
Pesquisar na internet, modelos de outros animais em outros sites.
2ª Sugestão: Com saco de papel, confeccionar máscaras de animais diversos.
3ª Sugestão: Com caixa de leite, confeccionar animais.
4ª Sugestão:Uma criança ou mesmo a professora que tenha um animal calmo, que possa ser levado para a escola e ser observado na rodinha com os alunos. Exemplo: pássaro, coelho, jabuti, tartaruga.
Obs.: Cachorro e gato não são aconselháveis porque podem morder ou arranhar, devido a movimentação das crianças, eles ficam muito estressados, não sendo também bom para eles.
A seguir pode ser feita uma produção de texto coletiva, falando do animal que veio para visita.
5ª Sugestão:
  • Desenhar 8 animais: alguns da ilustração do livro “Samira vai ao Parque Ecológico” ou outros que a professora desejar.
  • Colocar um retângulo em branco, abaixo de cada desenho.
  • Desenhar 8 retângulos no final da folha.
  • Escrever em cada um deles, algumas características dos animais desenhados.
  • A criança, ao identificar o animal à sua característica, recortará o retângulo com a característica escrita.
  • A seguir irá colar em cima do retângulo em branco que estiver abaixo do animal de acordo com a característica correta. Ex:  Penas - Bico - Pelos – Mama – Pele lisa – Dois pés – Escamas – Asas - etc
6ª Sugestão - Para grupo de crianças maiores:
Reescrita de pequenas histórias contadas pela professora em sala de aula ou redação: Tema “Passeio no Zoológico”. Dependendo do nível da turma.
7ª Sugestão - Trabalhando músicas:
  • A Foca de Vinicius de Moraes e Toquinho
  • O Pato de Vinicius de Moraes, Toquinho e Paulo Soledade
8ª sugestão: Todas as crianças deverão ter seus trabalhos expostos em paredes apropriadas e murais. O professor deve comentar o que há de melhor no que a criança fez, mesmo tendo sido muito pouco, incentivando sempre a fazer cada vez melhor.
Professora: “Incentivar e valorizar o desempenho do aluno é abrir caminho para mais um cidadão vitorioso na vida.”