sexta-feira, 3 de junho de 2016


Publicidade infantil e consumismo. Uma conversa com Mario Cortella


Publicidade infantil e consumismo. Uma conversa com Mario Cortella

3
jun
2016
O professor, filósofo e autor de vários livros concedeu uma entrevista exclusiva ao nosso blog para falar destes dois temas que preocupam não só os pais, mas todos que atuam pelo bom desenvolvimento infantil.
Fundação Maria Cecília Souto Vidigal – A publicidade infantil está aí. Às vezes é explícita, às vezes dissimulada. Como os pais devem lidar com essa gama de informações que podem fomentar um perfil consumista nos seus filhos, futuros adultos?
Mario Sergio Cortella – Durante a vida o indivíduo recebe diversos estímulos negativos. A publicidade infantil é mais um estímulo e caberá aos pais preparar seus filhos para que tenham clareza do que ela significa. Para isso, os adultos precisam usar a sua capacidade crítica para discernir o que pode ser aceito e o que faz mal à criança. Retirá-la do contato com a publicidade não favorecerá o preparo necessário para a criança lidar com esse e outros estímulos inerentes ao dia a dia. Não ajudará a evitar a “consumolatria”, o desejo insaciável de comprar.
FMCSV – A criança quer porque quer um brinquedo inadequado ou que os pais não podem comprar. Qual a melhor forma de explicar essa situação a ela?
MSC – Não tem como explicar. Uma criança de quatro anos não consegue conectar causa e efeito. Por isso, nessa fase, só há uma alternativa: dizer não. Ou seja, a negação àquilo que é impróprio. Esse é o amor verdadeiro. É o que coloca o “não” no momento em que ele é necessário. Se a mãe diz que está sem dinheiro, a criança sabe que é mentira, porque vê os pais comprando outras coisas. Para crianças de cinco ou seis anos, pode-se fazer uma troca simbólica. Por exemplo: “Eu não pego do seu cofrinho o dinheiro pra comprar pão. Por isso, não vou usar o dinheiro do pão pra comprar o que você quer”.
FMCSV – Como você vê as leis e projetos que restringem a publicidade infantil?
MSC – Há uma boa parte delas que está pautada no bom senso. Vários publicitários adotaram a autorregulação. Temos o Conselho Nacional dos Diretos da Criança e do Adolescente (Conanda) como articulador. No entanto, isso ainda não basta. Precisamos de uma forte demanda social que faça pressão. Especificamente nesse caso, da criança e do adolescente, acho importante que haja uma regulamentação, mas não com viés de censura, porque nesses termos pode-se ampliar demais e perder o sentido. O ideal é que a construção dessa regulação aconteça por meio de parcerias que, pelo consenso, determinem os limites para as restrições e exposições.
FMCSV – Você acha que a obesidade e o desejo de consumo na infância são influenciados pela publicidade?
MSC – Acredito que estamos vivenciando o enfraquecimento da autoridade do adulto. Ambos os casos estão muito mais ligados a essa realidade do que à publicidade infantil em si. O fato de a criança se tornar obesa tem muito mais a ver com o mundo externo e a visão dos adultos. Nesse aspecto, minha preocupação com a publicidade é menor. Preocupo-me com esses pais e responsáveis pelas crianças. A obesidade é fruto de uma distorção social dos alimentos. Se a criança tem acesso ao que não é bom, ao que faz mal, é porque um adulto a colocou em contato com aquilo, facilitou o seu acesso. Também acho que a publicidade infantil não tem todo esse peso na “consumolatria”. A criança pode aprender a fazer seus brinquedos, a elaborar presentes para dar aos amigos, aos pais. Tudo isso precisa ser ensinado a ela. Não é só a publicidade, não é qualquer publicidade que causa esses desvios. O que precisamos é rever de que forma estamos nos formando, de que maneira formamos nossos filhos e netos.
Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com Mestrado e Doutorado em Educação, autor de várias obras como “A Escola e o Conhecimento” (Cortez), “Filosofia e Ensino Médio: certas razões, alguns senões, uma proposta” (Vozes), “Política: Para Não Ser Idiota”, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), “Educação e Esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio” (PoliSaber), “Educação, Convivência e Ética” (Cortez).
Imagem: divulgação Nana Higa

A IMPORTÂNCIA DA RODA DE LEITURA EM SALA DE AULA.

Ainda hoje em um século tecnológico, percebemos que a oralidade continua sendo o maior meio de comunicação e por isso estamos resgatando alguns valores de nossos antepassados, com brincadeiras de roda e ler para aos nossos filhos, seja através de e-book ou livro convencional. Pesquisas demonstram que as histórias são um importante instrumento de ludo educação, que é uma arte inovadora, e isso merece alguma reflexão.
Durante a leitura, a criança estimula o pensamento independente, desenvolve o raciocínio lógico e a criatividade. Devemos, desta forma, procurar alternativas para aumentar a motivação para o aprendizado, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
rodas de leituraO principal objetivo da roda de leitura em sala de aula é “divertir”, estimulando a imaginação dos alunos. Mas, junto a este clima de alegria e interesse é que podemos atingir outros objetivos, como educar, instruir, desenvolver a inteligência, usar como ponto de partida para ensinar algum conteúdo programático ou mesmo como um dos instrumentos para tentar entender o que se passa com os alunos no campo pessoal, pois, muitas vezes, durante a história eles expõem seus anseios sem vergonha ou medo, já que incorporam personagens. Isto facilita o aprendizado, já que podemos aproveitar para levar o conteúdo até o cotidiano do aluno, com situações problemas, promover cultura e informação educacional através do estímulo à leitura, visando transformar a tarefa de ensinar em a arte de transmitir novos valores e conhecimentos para os alunos, contribuindo positivamente com seu crescimento e bem-estar.
A leitura para crianças pode ser um poderoso remédio. Feita a escolha certa de acordo com cada faixa etária, atingimos forças poderosas de transformação e superação nos pequenos. Assim, na roda de leitura as diversas formas de narrativa coligadas com os vários roteiros e elementos de apoio, atuarão como antídoto contra distúrbios morais, psicológicos, emotivos e físicos.
Assim como a natureza, não existe história velha ou antiga, pois tudo se transforma à medida que trabalhamos e moldamos os textos. Para isso, precisamos vivenciar a história através de vários tipos de leitura e construção gramatical. Temos que entender o enredo e o que o autor gostaria de passar através daquelas poucas linhas e frases. Imagine os fatos e construa mentalmente as ações dos personagens. Esqueça por um momento a pontuação feita no texto original e busque em cada palavra o sentimento e a euforia, pois desta maneira trabalharemos o texto e enriqueceremos o valor fonético.
É IMPORTANTE DEIXAR A NARRATIVA MAIS PRÓXIMA DE UMA VIVÊNCIA – SEM PERDER A CLAREZA DAS PALAVRAS E OS OBJETIVOS PREDETERMINADOS, LEVARÁ OS ALUNOS A MERGULHAR NO MUNDO IMAGINATIVO DA NARRATIVA.
Durante a roda de leitura somos envolvidos pela oralidade e quanto mais o tom se aproxima da naturalidade mais entramos no mundo da imaginação, assim como contamos algo no decorrer da semana para nossos amigos e familiares, passamos a vivenciar os fatos novamente, paramos em certo ponto, respiramos, somos envolvidos por nossa própria história. Então, as crianças esperam exatamente isto durante a roda de leitura em sala de aula. Elas acreditam que estivemos lá, que de alguma forma presenciamos o que estamos lendo. Por isso, é importante deixar a narrativa mais próxima de uma vivência – sem perder a clareza das palavras e os objetivos predeterminados, levará os alunos a mergulhar no mundo imaginativo da narrativa.
As crianças precisam das palavras, do tom da voz e da reação de outras crianças ao escutar as histórias, pois é assim que vai construir e nutrir sua imaginação e um mundo de sensações.
A roda de leitura em sala de aula só tem valor se existir uma razão de cunho pedagógico. Usar os livros apenas para entreter o aluno é desvalorizar sua importância educacional. Percebemos que a escola se preocupa em difundir a leitura nas salas de aula para formar sujeitos críticos, responsáveis e atuantes na sociedade, mas esquecem que as atividades de leitura devem ser prazerosas, espontâneas. O papel do professor é mediar as escolhas, fazendo com que o aluno opte por uma leitura coerente com sua faixa etária e que traga lições acadêmicas e para a vida. Torna-se imprescindível que o professor compreenda que seu papel é de orientar este processo e que através da roda de leitura ele pode promover um aprendizado de forma a construir sujeitos que questionem e transformem seu pensar e agir.
A leitura está presente em nossas vidas de forma intensa, pois ela está associada as nossas atividades de trabalho, lazer ou mesmo de nossa rotina cotidiana, como fazer compras, escrever uma mensagem no celular, um e-mail ou simplesmente ler um bilhete deixado por um amigo.
crianças
FEITA A ESCOLHA CERTA DE LEITURA, DE ACORDO COM CADA FAIXA ETÁRIA, ATINGIMOS FORÇAS PODEROSAS DE TRANSFORMAÇÃO E SUPERAÇÃO NOS PEQUENOS. DESSA FORMA, NÃO EXISTE HISTÓRIA VELHA OU ANTIGA, POIS TUDO SE TRANSFORMA À MEDIDA QUE TRABALHAMOS E MOLDAMOS OS TEXTOS.
O ensino da leitura e da escrita é um dos maiores desafios da escola, porém, para um aprendizado eficaz em sala de aula, devemos tomar cuidado para que ler e ouvir histórias não sejam apresentadas aos alunos apenas como um lazer, mas também como um recurso valioso para a aprendizagem, pois ao longo da leitura a criança terá conhecimento não só do texto, mas de como essas informações podem ser utilizadas no seu cotidiano. É fundamental, para isso, que os professores sejam os elementos de ligação entre os alunos e os livros, pois estes ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa.
Quando o professor abre espaço para discussões após a roda de leitura, dando oportunidade de os alunos darem suas opiniões ou até mesmo mudar o final da história, ele está promovendo a capacidade reflexiva e crítica dos alunos, enriquecendo o vocabulário, a riqueza de ideias, a desinibição, facilitando a comunicação e facilitando a interação social entre alunos e professores.
*Ana Maria Antunes de Campos é especialista em Ensino Lúdico. Tem experiência na área educacional, com ênfase em Ensino e Aprendizagem na Sala de Aula e com foco na formação de professores. Pós-graduada em Didática e Tendências Pedagógicas. Professora de Matemática.

Como lidar com alunos com dificuldades em matemática?

– Evitar mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando a sua fala.
– Evitar corrigir o aluno frequentemente diante da turma, para não o expor.
– Evitar ignorar o aluno com dificuldades.
– Não forçar o aluno a fazer as tarefas quando estiver nervoso por não ter conseguido.
– Explique ao aluno as suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar.
– Proponha jogos na sala.
– Não corrija os trabalhos de casa com canetas vermelhas ou lápis.
– Procure usar situações concretas, nos problemas.
– Procure iniciar cada período de aula com um resumo da sessão anterior e uma visão geral dos novos temas.
– Escrever no quadro o tema a aprender, os passos ou procedimentos a serem seguidos e que o aluno deverá tomar nota.
 
– No final de cada aula, fazer uma síntese, o que facilita a captação das ideias fundamentais e a aquisição das aprendizagens.
– Promover a participação dos alunos na aula. – Incitar os alunos a estabelecerem problemas e apresenta-los no quadro para fazê-los em casa.
– Dar sugestões, ajudas ou guias para que o aluno saiba encarar e monitorizar adequadamente os erros.
– Esclarecer todos os termos relevantes do vocabulário. Usar a terminologia de forma consistente na descrição dos procedimentos, evitando uma linguagem longa, ou estruturas sintácticas complicadas.
– Promover nos alunos, o uso e desenvolvimento de estratégias de memorização e recuperação da informação.
– O uso de códigos visuais, diagramas, cones, sublinhados, esquemas, permite concentrar atenção nos expoentes, variáveis, símbolos de operações, etc., o que facilita a sua compreensão, aprendizagem e generalização.
– Utilizar a experiência prévia do aluno, com ilustrações do seu mundo.
FONTE: Escola Profissional de Aveiros (Portugal)

Como lidar com alunos com dificuldades de aprendizagem (LEITURA)

2. Tomar tempo para ver as figuras e falar sobre elas. Deixe o aluno falar sobre elas também.
3. Pergunte ao aluno algumas coisas sobre aquilo que ela pensa que o autor queria dizer. Acompanhe o ritmo das emoções e deixe transparecê-las através da voz. Pratique a leitura com qualquer livro que achar interessante, que tenha acção ou humor.
4. Os alunos podem aprender que os livros ocupam um lugar importante na sua vida. A maneira como pega nos livros e folheia as páginas ensina ao aluno mais que um milhão de palavras.
5. O aluno pode aprender que a biblioteca é um lugar bom para se visitar, por ter mais variedade de livros, por podermos estar confortáveis e sossegados.
6. O professor pode demonstrar que se preocupa com aquilo que o aluno pensa e com aquilo que tem interesse para ele.
7. O professor pode mostrar que não sabe todas as respostas a todas as perguntas, e que tem que ir ler, estudar ou aprender alguma coisa. Mostrar ao aluno que ele pode não saber onde fica determinada cidade ou rio, mas que há um lugar onde podem ir para saber.
8. Se perceber que o aluno não consegue acompanhar um determinado texto, procure livros com impressões em letras grandes, ou amplie o texto que pretende aplicar. Todos os problemas de leitura são intensificados com impressões de tamanho pequeno.
10. Depois de ler uma história, pergunte ao aluno do que ela se lembra na história. Se a leitura da história foi interrompida a meio, pergunte o que aconteceu antes. Se o aluno perdeu a sequência da história, abra o livro e ajude-o a encontrar as partes perdidas. Mais tarde, peça-lhe para contar a história a outra pessoa, usando figuras se necessário. 9. Quando o aluno tem de ler, leia alternadamente com ele em voz alta. Faça uma paragem em cada página para lhe perguntar sobre aquilo que foi lido.
11. O que é importante ser referido, na leitura de um aluno com dislexia, é o erro ou a falta de sentido que a palavra faz na frase e não a incapacidade dele. Deve ser enfatizado que todas as outras palavras estão bem excepto aquela.
12. Quando há trabalho de casa, pode ver o trabalho com o aluno. Ajude-o a planear, de forma que o trabalho de casa seja feito.
13. Encoraje o aluno a fazer aquilo que sabe que ele vai conseguir realizar.
14. O professor pode ser um amigo, um mentor para o aluno. Pode ser um bom ouvinte e mostrar-lhe que se interessa por ele. Pode lá estar para ajudá-lo a organizar o seu tempo fazendo com que não desperdice as horas preciosas. Pode ajudar quando os outros colegas se rirem ou não o entenderem.

O que é mesmo sequência didática?

PRODUÇÃO DE TEXTO COM TRANSFORMAÇÃO

Produção de texto com transformação
O que é Reescrever um texto e modificá-lo segundo os objetivos de aprendizagem, como produzir um novo desfecho de forma coerente com o restante da história, mudar o foco narrativo e converter um gênero em outro.

Por que propor Para ensinar a produzir textos de diferentes gêneros. Mesmo com a limitação do que pode ou não ser recriado, há espaço para a autoria.
Quando o narrador é o personagem
Lucas Yan Leite Araujo, 
10 anos. Arquivo pessoal/Katia Xavier Barros da Silva
Lucas Yan Leite Araujo, 10 anos
Surpresa. Assim ficou a turma do 5º ano da EM Professora Maira Marcolina Xavier, em Ibitiara, a 532 quilômetros da capital baiana, quando Kátia Xavier Barros da Silva leu A Verdadeira História dos Três Porquinhos, de Jon Sciezka (32 págs., Cia. das Letrinhas, tel. 11/3707-3500, 31 reais). O motivo: a narrativa é contada pela perspectiva do lobo. As crianças comentaram as diferenças e semelhanças do texto em relação a outros já lidos e citaram algumas falas do lobo que não faziam parte dos que conheciam. Usando trechos de várias versões, a professora explicou a função do narrador. Em seguida, propôs escreverem histórias tradicionais tendo um dos personagens como narrador. Ficou acertado que os textos comporiam um livro para ser distribuído ao 6º ano.

A ideia do trabalho surgiu após Kátia assistir a uma palestra da pesquisadora argentina Ana Siro, que, em 2001, fez o mesmo com estudantes de Buenos Aires. No livro Narrar por Escrito do Ponto de Vista de um Personagem (168 págs., Ed. Ática, tel. 4003-3061, 39,50 reais), Ana e Emilia Ferreiro demonstram que eles aprenderam não só a dar voz aos personagens de histórias conhecidas mas também desenvolveram competências referentes à produção de autoria ao trazer em seus textos elementos de ironia e humor.

O primeiro passo do trabalho foi a reescrita individual de Chapeuzinho Vermelho sob o ponto de vista de um dos personagens. A atividade funcionou como diagnóstico. "Muitos tinham dificuldade em ordenar os fatos e outros não conseguiam separar o discurso direto do indireto. Havia alguns erros de ortografia e pontuação, como o uso do travessão", lembra Kátia. Em seguida, os alunos leram diferentes versões de Os Três Porquinhos e, em duplas, criaram a sua da perspectiva de um dos porcos. Quem escrevia melhor, encadeando os fatos de forma mais organizada, tinha a função de relator. O outro, que precisava se aprimorar mais em relação aos aspectos notacionais, assumia a posição de escritor. Esse agrupamento possibilitou o avanço de todos.

Para avaliar a aprendizagem da sala, Kátia deu um novo desafio: a reescrita de João e Maria. No fim de três meses, a garotada estava escrevendo com muito mais autonomia, coerência e coesão, respeitando as características do gênero, o interlocutor e os aspectos notacionais. Isso foi possível graças às revisões feitas a cada novo texto produzido. Elas tinham objetivos específicos: foco narrativo, discurso, ortografia e pontuação.

Nesses momentos, Kátia projetava no datashow trechos de textos que traziam erros recorrentes para que todos revisassem e comentassem. Essa foi a primeira vez que ela fez a correção de forma compartilhada. Antes realizava apenas as individuais. Para dar conta, pediu apoio para a coordenadora pedagógica. "Tive de negociar, trazer para a discussão os mais quietos e ao mesmo tempo não frustrar aqueles que tinham muitas sugestões. A solução foi levantar questões para que as crianças justificassem suas escolhas. Assim, juntas, elas foram encontrando o melhor caminho."

BONS LEITORES, BONS ESCRITORES

Leitura de textos literários difíceis
O que é Conhecer, analisar e investigar a linguagem literária em variados gêneros, como romances, contos, crônicas e poemas para ter condições de formar um gosto literário.

Por que propor Para que o aluno ganhe familiaridade com o texto literário e identifique seu caráter ficcional e poético. Assim, além de entender o sentido do que foi escrito, ele se torna capaz de reconhecer a engenhosidade e os recursos utilizados pelo autor.
Poesias divertem e emocionam
João Vitor 
de Souza Santos, 
12 anos. Arquivo pessoal/Ligia Maria Benelli Rosa
João Vitor de Souza Santos, 12 anos
No ano passado, as aulas do 6º ano da EE Professor Celso Müller do Amaral, em Dourados, a 235 quilômetros de Campo Grande, foram embaladas por poemas. Para que os estudantes desenvolvessem competências para ler o gênero de forma eficiente, Ligia Maria Benelli Rosa organizou uma sequência didática. Como diagnóstico, pediu que investigassem os poemas preferidos de amigos e familiares. Na aula seguinte, cada aluno leu um dos que trouxe. Durante as discussões, ela verificou que eles sabiam identificar versos, estrofes e rimas, mas achavam que a temática girava sempre em torno do amor.

Para mostrar que muitos assuntos podem servir de inspiração para os poetas, Ligia propôs a leitura individual de Tem Tudo a Ver, de Elias José (1936-2008) (disponível em escrevendo.cenpec.org.br, assim como os demais textos usados pela professora). "Depois, recitei o poema para entenderem que a entonação e o respeito à pontuação ajudam na interpretação." Em seguida, a sala discutiu a musicalidade e a cadência dos versos e a ideia de unidade conferida com a conexão entre as estrofes. Mas o debate maior foi sobre a diversidade de situações cotidianas que podem ser fonte de inspiração e provocar diferentes sensações.

A meninada escolheu, então, um livro de poesia na biblioteca. No dia seguinte, no pátio, todos leram um poema para os colegas, professores e funcionários, explicando o motivo da escolha. Na próxima etapa, Ligia organizou a leitura compartilhada de Quadras ao Gosto Popular, de Fernando Pessoa (1888-1935). Os alunos interpretaram o texto, discutiram a função das rimas e as compararam com as de Duas Dúzias de Coisinhas à Toa que Deixam a Gente Feliz, de Otávio Roth (1952-1993). Outros poemas foram trabalhados para o estudo da linguagem conotativa e da denotativa e das figuras de linguagem. "Fomos examinando verso por verso", diz a professora.

Como instrumento avaliativo, Ligia pediu que lessem Meus Oito Anos, de Casimiro de Abreu (1839-1860). Eles responderam a algumas questões sobre os aspectos estruturais do gênero, vistos ao longo da sequência. A turma passou a ler poemas com mais desenvoltura e autonomia, além de reconhecer características que dão a esse tipo de texto um caráter poético.

Propor a leitura de diferentes obras literárias, como faz Ligia, é uma prática que não pode ser negligenciada. Ela pode ser feita pelo professor ou pelo aluno de forma individual, em grupo ou mesmo de forma coletiva, de acordo com os objetivos a serem alcançados. "A mediação entre leitores com diferentes níveis de experiência é crucial para a formação ao longo de toda a escolaridade", defende Cristiane Tavares.

Conheça as situações didáticas essenciais para os alunos lidarem bem com textos cada vez mais difíceis até o fim do 9º ano

Elisângela Fernandes (novaescola@fvc.org.br)
Leitura de textos informativos difíceis
O que é Ler textos que não têm como público-alvo alunos da Educação Básica e que podem ser encontrados em diferentes situações cotidianas. Reportagens e artigos de divulgação científica são exemplos.

Por que propor Para ensinar a fazer inferências em relação a aspectos não explicados pelo autor, relacionar ideias citadas em diferentes pontos e levantar chaves de interpretação, antecipando, verificando e descartando dados irrelevantes.
Informações que vão além do livro didático
Marcelo Henrique Dias Martins Marques, 8 anos. Arquivo pessoal/Susan Carolina Amorim
Marcelo Henrique Dias Martins Marques, 8 anos
Para que o 3º ano da EMEF Cecília Meireles, em São Paulo, aprendesse a distinguir os animais invertebrados dos vertebrados e conhecesse características dos mamíferos, Susan Carolina Amorim propôs uma sequência didática. Algumas atividades eram baseadas em textos informativos.

A professora leu com as crianças O Maior Peixe da Terra. Depois, pediu que relessem e sublinhassem o tamanho do tubarão-baleia, o lugar onde vive, do que se alimenta e suas características. Algumas grifaram frases inteiras e outras apenas umas poucas palavras. Durante a discussão, elas concluíram que no segundo caso retomava-se a informação de forma mais rápida e precisa. Susan também colocou em debate respostas que não atendiam ao enunciado. "Assim, ficou clara a necessidade de selecionar a informação de acordo com o que foi solicitado."

Mais adiante, a aula teve como base o texto informativo Quando os Animais Mentem, trecho de reportagem publicada na revista SUPERINTERESSANTE de abril de 1988, que aborda a capacidade de alguns animais se camuflarem. Susan fez a leitura compartilhada e pediu que, em duplas, os alunos respondessem a questões. As respostas foram transformadas em curiosidades, utilizando marcas linguísticas, como "Fique ligado!" e "Você sabia?". Para que dessem conta da tarefa, a professora indicou livros e revistas que continham material semelhante. Os estudantes produziram as curiosidades com textos de autoria, baseados no que aprenderam sem recorrer ao texto fonte.

Por fim, todos leram em duplas Nem Cobra Nem Minhoca, de Oscar Rocha Barbosa, que integra a obra Textos Informativos, Textos Instrucionais e Biografias, do Ministério da Educação (MEC). O desafio estava em inferir informações e preencher uma ficha técnica. Para evitar que a turma apenas procurasse uma palavra presente na pergunta e copiasse mecanicamente um trecho, Susan usou outras, que não apareciam no texto, como hábitat, cujo significado estava implícito. Por fim, cada um escreveu um texto informativo a respeito do que aprendeu nas aulas sobre os animais.

Como demonstra a sequência realizada por Susan, é fundamental diversificar as atividades, com momentos de leitura individual, coletiva e pelo professor. Além disso, a professora dá oportunidade de as crianças lerem textos não dirigidos especificamente a elas, como defende Delia Lerner em Ler e Escrever na Escola - O Real, o Possível e o Necessário (128 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 44 reais): "Os textos fáceis só habilitam para se continuar lendo textos fáceis. Se pretendemos que os alunos construam por si mesmos (...) o comportamento de se atrever a ler textos que são difíceis para eles (...), é imprescindível enfrentar o desafio de incorporar esses textos em nosso trabalho"
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Conheça as situações didáticas essenciais para os alunos lidarem bem com textos cada vez mais difíceis até o fim do 9º ano.


Nathalya e um trecho do texto premiado na Olimpíada de Língua Portuguesa. Foto: Rafael Silva. Ilustração Melissa Lagôa
Nathalya e um trecho do texto premiado na Olimpíada de Língua Portuguesa
A produção da página seguinte é um trecho de Cores, Aromas e Sabores de Infância, de Nathalya Cristina Trevisanutto, 13 anos. Aluna do 8º ano do CEEFM Doutor Duílio T. Beltrão, em Tamboara, a 503 quilômetros de Curitiba, ela foi uma das vencedoras, em 2012, da Olimpíada de Língua Portuguesa, na categoria memórias literárias, ao contar lembranças de sua professora. Todos podem ter um desempenho como o de Nathalya. Para isso, o professor de Língua Portuguesa deve garantir que entendam e produzam textos cada vez mais complexos desde a alfabetização inicial até o 9º ano.

Isso implica uma série de competências. Na hora da leitura, os alunos precisam ser capazes de tomar uma posição frente ao que leem, perceber não só o que está explícito, mas o que está subentendido, e compreender as intenções do autor e suas motivações para apresentar a informação de determinado modo. Na hora de redigir, têm de saber definir quem será o destinatário, qual o propósito da escrita e como fazer isso de um jeito eficiente. Aí está incluído definir o gênero mais adequado e seguir as normas e os padrões socialmente aceitos. Infelizmente, poucos conseguem.

Avaliações que medem as habilidades de leitura, como a Prova Brasil, revelam que há muito a ser feito. Em 2011, 70% dos jovens do 9º ano não alcançaram a nota mínima esperada para essa etapa, segundo o corte estabelecido por organizações ligadas à Educação. O indicador é um sinal de que dificilmente eles são escritores competentes, pois ler bem é condição para uma boa escrita. É preciso "gerar um conjunto de condições didáticas que autorizem e habilitem o aluno a assumir sua responsabilidade como leitor", defende a pesquisadora argentina Delia Lerner no artigo A Autonomia do Leitor - Uma Análise Didática.
Como propor os quatro desafios
Não basta ler só para responder às questões explícitas. Do mesmo modo, não adianta escrever apenas para o professor corrigir. Para inverter essa lógica, ainda presente na escola, uma saída é propor situações didáticas desafiadoras, como ler textos informativos que não têm os alunos como público-alvo e obras literárias de peso, reescrever uma história conhecida e produzir algo autoral. Nesta reportagem, mostramos como elas foram propostas por quatro professoras.

Desenvolver os comportamentos leitores e escritores leva tempo. Por isso, as quatro atividades devem ser propostas ao longo do Ensino Fundamental por meio de atividades permanentes, sequências e projetos didáticos. Cabe a você sempre adequar o nível de dificuldade delas aos conhecimentos da turma e considerar o que é preciso ensinar naquele momento.

Ajuda nesse processo manter até o 9º ano práticas como a leitura pelo professor e produções coletivas no quadro ao tratar novos conteúdos curriculares. "Quando isso ocorre, o docente atua como mediador, centrando a atenção da garotada num aspecto discursivo - relacionado à linguagem em uso - ou notacional - como questões ortográficas e gramaticais", diz Cristiane Tavares, mestre em Literatura e formadora de professores da Associação Crescer Sempre. "Os objetivos da produção individual e da coletiva são diferentes. Elas se complementam." Por isso, os jovens do 6º ano em diante devem redigir individualmente. "O bom desempenho deles está relacionado à familiaridade com os textos e ao tempo de experiência como leitor e escritor", enfatiza Helena Weisz, professora de Literatura e Redação e mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada. Então, que tal incluir mais experiências de leitura e escrita nas suas aulas

Caminhos para uma escola alfabetizadora

Para que todos os alunos saibam ler e escrever antes de chegarem aos 8 anos, a equipe gestora deve investir na formação dos professores e na criação de um ambiente alfabetizador



Caminhos para uma escola alfabetizadora. Foto: Marina Piedade Grafite Marcelo Zuffo
As situações a seguir acontecem em escolas de todo o Brasil: boa parte dos alunos de séries avançadas - tanto do Ensino Fundamental quanto do Médio - não consegue localizar informações em uma notícia de jornal, assusta-se diante de livros mais grossos que precisam ser lidos para a disciplina de Língua Portuguesa e não entende o artigo científico consultado na aula de Ciências, entre outras dificuldades. Eles fazem parte daquela parcela da população que avança na escolaridade sem dominar a leitura e a escrita ou do índice de 29,6% de crianças e jovens em defasagem idade-série no Brasil. Tudo porque não foram bem alfabetizados. Hoje, são 456 mil meninos e meninas de 8 anos que não leem nem escrevem da forma que se espera para a idade (15,2% do público dessa idade). Candidatos, portanto, a futuros analfabetos funcionais.

Para quebrar essa corrente, é preciso garantir que todas as escolas alfabetizem os alunos nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Alguns especialistas afirmam que isso pode acontecer até antes, principalmente se as crianças frequentam a pré-escola - agora obrigatória. Porém o Ministério da Educação (MEC), com o intuito de propor uma meta mais factível do que ideal, optou por estabelecer os 8 anos como teto ao elaborar o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). Em novembro do ano passado, quando o programa foi lançado, ele teve a adesão de 5.270 dos 5.565 municípios do país e de todos os estados da federação, que receberão recursos para serem investidos, prioritariamente, na formação de professores e na aquisição de material pedagógico.
Contudo, a escola precisa estar preparada para a missão. E os caminhos para atingir o objetivo passam por providenciar um ambiente 100% alfabetizador - aquele em que a escrita e a leitura são o eixo principal da comunicação e da relação entre os alunos e a escola - e incorporar à rotina de todos a cultura da capacitação em serviço. Nesta reportagem, você vai conhecer 18 ações - divididas nas seis áreas da gestão escolar (aprendizagem, equipe, material, espaço, tempo e comunidade) - que ajudarão na consolidação de uma escola alfabetizadora
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terça-feira, 31 de maio de 2016

UNIÃO REPASSA R$ 800 MILHÕES DA COMPLEMENTAÇÃO AO FUNDEB

União repassa R$ 800 milhões da complementação ao FundebEscrito por  Assessoria de Comunicação Social do FNDE
União repassa R$ 800 milhões da complementação ao FundebAcervo MEC
A quinta parcela de 2016 da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) está disponível a partir desta terça-feira, dia 31, nas contas correntes de estados e municípios beneficiários. Responsável pelo repasse dos recursos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu R$ 800,8 milhões aos entes federativos na última sexta-feira, 27.
Conforme a lei que instituiu o Fundeb, a União repassa a complementação aos estados – e respectivos municípios – que não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno estabelecido a cada ano. Em 2016, esse valor é de R$ 2.739,87. São eles: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, bem como a aquisição de equipamentos e a construção de escolas.

segunda-feira, 30 de maio de 2016



Segunda Semana do Bebê é realizada em Matões


A Prefeitura Municipal de Matões, através das secretarias municipais de Educação e Saúde realizaram nos dias 23, 24 e 25 a 2ª Semana do Bebê.
O evento traz mais informações às mães na hora do cuidado com seus filhos desde o nascimento até os primeiros dias de vida. Dicas de profissionais da saúde orientam as mães de primeira viagem e aquelas já experientes também.
Palestras foram apresentadas por enfermeiros, educadores físicos e assistentes sociais. Nelas os profissionais procuravam interagir com as gestantes presentes mostrando o que podem e o que não podem realizar durante a gravidez. Dicas sobre exercícios que ajudarão na hora do parto foram ensinadas ao público.
Durante a realização, kits para crianças recém nascidos foram sorteados entre as mães e futuras mães presentes. Oficinas foram aplicadas também no evento, onde as mães aprenderam a fazer pequenas lembranças e objetos de decoração para o quarto do bebê, foi proporcionado às mães um momento de beleza.
O evento foi encerrado com uma caminhada pelas ruas com as mães, em comemoração à 2ª Semana do Bebê.
A secretária Nete Pereira esteve presente em alguns momentos durante os três dias do evento, acompanhando tudo de perto. As equipes designada para a realização das atividades de todas as secretarias envolvidas se empenharam ao máximo para proporcionar o melhor durante a realização.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO INCENTIVANDO JOGOS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE MATÕES

Matões: Secretaria de Educação realiza abertura dos Jogos Escolares 2016


Da Redação/Maranhão em Pauta/0001578/MA
A prefeitura de Matões através da secretaria municipal de Educação realizou na noite de ontem 27, a abertura dos Jogos Escolares 2016.
A cerimônia de abertura aconteceu no Ginásio Antônio Neto no Bairro Mangueira na noite de ontem 27, às 19h. A competição conta com a participação de 12 equipes formadas por alunos das escolas do município. As equipes são: Grupo A – Barcelona Mangueirão, Santa Luzia, Lixão, Fluminense e Bairro. Grupo B – Arcenal, Azec, Boa Esperança, Pedreira, Palmeiras e Seriema.
Alguns jogos movimentaram a competição na noite de ontem, com destaque para a goleada do João Alves sobre a equipe do Padre Delfino por 9x5 e também a ausência de algumas equipes que resultou em alguns resultados por W.O.
Os restantes dos jogos acontecerão no Ginásio Antônio Neto e no Estádio Mundicão durante todo o dia. Várias modalidades estão no cronograma dos jogos: Atletismo, Lançamento de Dardo, Capoeira, Futsal Feminino e Masculino e Salto em Distância.
A competição segue até sábado dia 28, onde conheceremos os vencedores dos Jogos Escolares 2016 de Matões. As premiações acontecerão às 11h de amanhã no local das competições.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Matões: Secretaria de Educação realiza abertura dos Jogos Escolares 2016


Da Redação/Maranhão em Pauta/0001578/MA
A prefeitura de Matões através da secretaria municipal de Educação realizou na noite de ontem 27, a abertura dos Jogos Escolares 2016.
A cerimônia de abertura aconteceu no Ginásio Antônio Neto no Bairro Mangueira na noite de ontem 27, às 19h. A competição conta com a participação de 12 equipes formadas por alunos das escolas do município. As equipes são: Grupo A – Barcelona Mangueirão, Santa Luzia, Lixão, Fluminense e Bairro. Grupo B – Arcenal, Azec, Boa Esperança, Pedreira, Palmeiras e Seriema.
Alguns jogos movimentaram a competição na noite de ontem, com destaque para a goleada do João Alves sobre a equipe do Padre Delfino por 9x5 e também a ausência de algumas equipes que resultou em alguns resultados por W.O.
Os restantes dos jogos acontecerão no Ginásio Antônio Neto e no Estádio Mundicão durante todo o dia. Várias modalidades estão no cronograma dos jogos: Atletismo, Lançamento de Dardo, Capoeira, Futsal Feminino e Masculino e Salto em Distância.
A competição segue até sábado dia 28, onde conheceremos os vencedores dos Jogos Escolares 2016 de Matões. As premiações acontecerão às 11h de amanhã no local das competições.

CAMINHADA PELA A PAZ EM MATÕES



Caminhada pela paz reúne centenas de pessoas na tarde deste domingo

Da Redação/Maranhão em Pauta/0001578-MA
Centenas de pessoas participam da caminhada pela paz realizada na tarde deste domingo dia 29.
Como já havíamos anunciado em outra matéria, a caminhada pela paz em Matões, aconteceu na tarde deste domingo dia 29, na concentração reuniu centenas de participantes, todos vestidos de branco assim como foi sugerido pelos organizadores do evento.
Duas igrejas se juntaram para o ato contra a violência em Matões, a Igreja Adventista do Sétimo Dia e a Igreja Católica através da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição.
A população compareceu a pedido das duas igrejas para este grande ato pela paz realizado em nossa cidade. A iniciativa foi motivada depois de uma série de mortes: no trânsito outras pela violência ocorridas de janeiro até o fim deste mês de maio.
As vítimas foram lembradas pelos participantes através de cartazes com seus nomes em destaque e também pelas palavras do Pe. Maurício.
Os participantes cantaram durante todo o trajeto pelas ruas da cidade, iniciado na Praça de Evento, seguindo em caminhada por algumas ruas do bairro Matadouro, Avenida Parnarama e Centro, findando no palco da Praça Lula Pereira.
Segundo os organizadores, esse é apenas o início da luta da população através de manifestos como estes outros movimentos serão realizados e conta com o apoio da população nas próximas caminhadas.