quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

MENSAGENS E TEXTOS

Mensagens e textos




Primavera

Família




Um dia...








Millôr:

este sim, sabia o que dizia e como pensava...





 A História do Lápis 






O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras,
é o lápis que estou usando.
Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade:
Você pode fazer grandes coisas,
mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos.
Esta mão nós chamamos de Deus,
e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade:
De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo,
e usar o apontador.
Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final,
ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha
para apagar aquilo que estava errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos
não é necessariamente algo mau, mas algo importante
para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a madeira
ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.
Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis:
ele sempre deixa uma marca.
Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida,
irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
Autor Paulo Coelho



O que significa ser pobre?

O QUE SIGNIFICA SER POBRE
Visão de uma criança

Um pai, bem de vida, querendo que seu filho soubesse o que é ser pobre, levou-o para passar uns dias com uma família de camponeses
O menino passou 3 dias e 3 noites vivendo no campo.
No carro, voltando para a cidade, o pai perguntou:
- Como foi sua experiência?
-Boa, responde o filho, com o olhar perdido à distância.
E o que você aprendeu? Insistiu o pai.
1 - Que nós temos um cachorro e eles têm quatro.
2 - Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até a metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde tem peixinhos e outras belezas
3-Que nós importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim, enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los.
4 - Nosso quintal chega até o muro. O deles chega até o horizonte
5 - Nós compramos nossa comida, eles cozinham.
6 - Nós ouvimos CD's... Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos, grilos e outros animaizinhos, tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha sua terra.
7 - Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogão à lenha.
8 - Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes. Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos.
9 - Nós vivemos conectados ao celular, ao computador, à televisão. Eles estão "conectados" à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua família.
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou:
- Obrigado, papai, por ter me ensinado o quanto somos pobres!
Cada dia estamos mais pobres de espírito e de observação da natureza, que são as grandes obras de Deus.
Nos preocupamos em TER, TER, TER, E CADA VEZ MAIS TER, em vez de nos preocuparmos em apenas "SER".




 

Felicidade clandestina – Clarice Lispector


O Primeiro Beijo
São Paulo, Ed. Ática, 1996
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
Blog Frases Ilustradas

 

VOLTA ÀS AULAS




VOLTA ÀS AULAS
TEREZINHA GUIMARÃES



FÉRIAS É BOM
MAS VOLTAR AS AULAS
É BEM LEGAL
A ALEGRIA DE
REVER OS AMIGOS
ESCOLAS, PROFESSORES E TAL...

CONTAR AS NOVIDADES
POR O ASSUNTO EM DIA
CONHECER NOVOS AMIGOS
É UMA GRANDE ALEGRIA...

NOVAS BRINCADEIRAS
NOVOS CONHECIMENTOS
ACREDITAR NO FUTURO
ESTE É O MOMENTO...

TEXTOS PARA O CADERNO DE LEITURA

Textos para o caderno de leitura


A CORUJA

FUI À FEIRA COMPRAR UVA
ENCONTREI UMA CORUJA
PISEI NO RABO DELA
ME CHAMOU DE CARA SUJA


QUADRINHA

A CASINHA DA VOVÓ
ESTÁ AMARRADA NO CIPÓ
SE O CAFÉ ESTÁ DEMORANDO
COM CERTEZA FALTA PÓ.




LOBO MAU



EU SOU O LOBO MAU
LOBO MAU, LOBO MAU
EU PEGO AS CRIANCINHAS
PRA FAZER MINGAU

HOJE ESTOU CONTENTE
VAI HAVER FESTANÇA
TENHO UM BOM PETISCO
PARA ENCHER A MINHA PANÇA.

PARLENDA

REI, CAPITÃO.

SOLDADO, LADRÃO.
MOÇA BONITA.
DO MEU CORAÇÃO

CHATICE
JOSÉ PAULO PAES

JACARÉ
LARGA DO MEU PÉ,
DEIXA DE SER CHATO!

SE VOCÊ TEM FOME,
ENTÃO VÊ SE COME
SÓ O MEU SAPATO,

E LARGA DO MEU PÉ,
E VOLTA PRO SEU MATO,
JACARÉ!


Mensagem de abertura para o caderno de leitura

Querido aluno, querida aluna

Este caderno foi feito especialmente para você. São textos variados: canções para você cantar, adivinhas para você descobrir a resposta, decorar e depois perguntar aos seus amigos, poemas para você recitar, parlendas para você brincar, quadrinhas para você se divertir, histórias para você se emocionar, receitas para você cozinhar... e muitos outros, que não só vão ajudar você a aprender a ler, mas também vão deixar você cada vez mais sabido(a)!

Alguns destes textos você poderá ler sozinho(a) mesmo que ainda esteja aprendendo a ler; outros você irá ler com a ajuda de sua professora ; outros, ainda, serão lidos por sua professora, mas você poderá acompanhar a leitura.

O caderno é seu e você deverá cuidar bem para que possa usa-lo todo este ano. Você pode levá-lo para casa para ler com seus familiares, para mostrar para outros amigos ou, simplesmente, para se divertir, cantar, se emocionar, brincar, cozinhar, aprender...

Divirta-se e aproveite!

( texto de apresentação do livro de “textos do aluno” projeto LER E ESCREVER)

Caderno de leitura
Alguns anos atrás, em conversa nos grupos de discussão com a Rosalinda, uma das formadoras do Letra e Vida, recebi a proposta para trabalhar com o caderno de leitura.

Ela nos mandou o texto que foi organizado pela Debora Vaz relatando essa proposta. Desde então, o caderno de leitura virou uma febre na net, nas trocas, com a criatividade de muitas professoras, ele realmente se mostrou um grande aliado na sala de aula como um recurso a favor da alfabetização.

Segue abaixo um resumo da descrição do caderno de leitura:

O caderno de leitura surgiu da observação de que muitas crianças aprendiam a ler a partir da “leitura” de textos que já sabiam de cor (músicas, poemas, listas de nomes de familiares e amigos e outros textos de conteúdo conhecido).

A observação dessa prática motivou a proposta de organizar um caderno de leitura contendo diferentes tipos de textos conhecidos das crianças, como apoio à alfabetização.

O caderno de leitura pode ser organizado com as turmas de três anos em diante:
Com as crianças de 3 a 5 anos, o caderno será uma oportunidade para que elas se reconheçam capazes de ler. A seleção dos textos deve sempre ter como critérios principais: as características, conhecimentos e preferências da turma e a qualidade do material (tanto do ponto de vista do conteúdo como da apresentação gráfica).

A partir dos 6 anos, além dessas vantagens, o caderno serve também como fonte de consulta para a escrita das crianças, em situações espontâneas ou orientadas pelo professor.

Os objetivos do caderno são:

• Incentivar a prática da leitura e o desejo de ler
• Possibilitar o contato direto das crianças com textos reais
• Ampliar a diversidade de gêneros textuais conhecidos pelas crianças
• Garantir um repertório de textos de boa qualidade que se constitua num material de consulta para a escrita de outros textos
• Incentivar as crianças a lerem mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente
• Apresentar situações reais em que as crianças tenham que utilizar estratégias de leitura e ajustar o que sabem de cor ao que está escrito
• Desencadear atividades de leitura que exigem reflexão sobre a escrita convencional
• Favorecer algumas aprendizagens importantes: sobre o fato de todo escrito poder ser lido, sobre a linguagem que se usa para escrever, sobre a disposição gráfica dos diferentes gêneros textuais, sobre o valor sonoro convencional das letras...
• Ajudar as crianças a avançarem nos seus conhecimentos sobre a escrita.

Que caderno utilizar?

As dicas abaixo são da Ivanise

Os cadernos de brochura são melhores que os de capa dura, porque estes soltam a capa com mais facilidade.

Para que a capa do caderno de brochura dure mais, junte mais uma folha à capa (a 1ª folha e a última), pois reforça a capa. Na última folha passe fita durex (bem grossa ou uma tira de contact) ligando a capa ao caderno (por dentro). Isso dará um reforço à capa.

Depois, coloque dentro de um saco plástico e explique ao aluno que o caderno só poderá ir para a mochila dentro do saco, pois o que estraga o material deles é o caderno solto na mochila.

É importante orientar as mães a esse respeito, peça para elas ensinarem seus filhos e você reforçará em sala de aula. É uma pena que nem todas ligam, até o dia que molha, suja de cola, solta a capa...

Muitos professores seguem essa sequência:

1ª página - Identificação, série, professora, nº da sala, horário, nome do aluno
2ª página - Uma mensagem para os alunos
3ª página - O que vamos aprender com o caderno
4ª página - Objetivos
5ª página - Duas folhas para elaborar os índices
6ª página - lista dos alunos (meninos e meninas)
7ª página - alfabeto (4 formas)

Fonte: Material organizado por Debora Vaz, Rosa M. Antunes de Barros e Rosângela Veliago, com a colaboração de Rosaura Soligo.

Mensagem de abertura para caderno de texto

CARO ALUNO,


ESTE CADERNO DE LEITURA IRÁ AJUDÁ-LO A APRENDER A LER.

ELE PRECISA SER ENCAPADO, PROTEGIDO DA ÁGUA, SEM RABISCOS, RASGOS E SEM RECORTES.

LEMBRE-SE DE QUE VOCÊ DEVERÁ TRAZÊ-LO PARA A ESCOLA TODOS OS DIAS.

PEÇA PARA ALGUÉM DA SUA FAMÍLIA ESTAR SEMPRE LENDO OS TEXTOS DESTE CADERNO COM VOCÊ.

VOCÊ TAMBÉM PODERÁ LER O SEU CADERNO DE LEITURA SEMPRE QUE QUISER, POIS ELE É MUITO ESPECIAL E VAI TE ACOMPANHAR DURANTE TODO ESTE ANO, PORTANTO CUIDE BEM DELE.

NÃO SE ESQUEÇA “LER É MUITO BOM”!

PROJETO DE LEITURA - FÁBULAS


PROJETO DE LEITURA – FÁBULAS


Este projeto de leitura sobre as Fábulas será desenvolvido durante as aulas de Língua Portuguesa com os alunos do 3º. ano. Os alunos do Colégio possuem 06 aulas de Português semanais, e irei encaixar esta atividade de projeto de leitura nestas aulas de Português da seguinte forma:


Tema:


Projeto de Leitura – FÁBULAS

História escolhida: O Gato de Botas


Objetivos :


Estimular o gosto da leitura na criança.


Desenvolver o hábito da leitura nas crianças.


Levar a criança a conhecer vários tipos de leitura.


Criar um livro de fábula.


Desenvolvimento:


- Visita à biblioteca do Colégio conhecendo vários tipos de livros.


- Demonstração à sala de aula de um grande livro com várias fábulas, demonstrando aos alunos este livro e deixando eles folhearem e observarem todo o livro, suas fábulas e ilustrações.


- Explicar o que significa fábula: é uma pequena narração de forma figurada, conto tradicional ou que figuram animais ou coisas inanimadas que participam da história ou fábula, que encerra sempre com uma lição de moral, pode ser uma mitologia ou ficção, ou um enredo ou intriga de romance.


Os alunos fazem a leitura da fábula e fazem a reescrita da mesma. A reescrita foi trabalhada em sala de aula explicando detalhadamente como deve ser feita e criada, podendo até mudar ou acrescentar novos personagens.


- Com todas as reescritas das fábulas, foi criado um livro por aluno, onde eles montaram sua história sobre o Gato de Botas, com ilustrações e textos bem interessantes. Foi realizada a colagem do livro e a confecção da capa.


- Todos os alunos leram em voz alta para a classe a sua história e mostraram suas ilustrações, e conversamos sobre a colocação de novos personagens e o porque alguns alunos acrescentaram outros personagens.


- Ao final conversamos sobre o que entenderam sobre a lição de moral sobre a Fábula O Gato de Botas.



Recursos didáticos:

- Livro: Um Tesouro de Contos de Fadas

- Consulta de material na biblioteca da escola

- Folhas de sulfite, lápis, giz de cera, cola, tudo para confecção do livro.



Avaliação


Foram feitos a partir das reescritas dos alunos, o entendimento que os alunos tiveram sobre a fábula O Gato de Botas, a lição de moral que cada aluno entendeu, e o desenvolvimento da escrita e ilustrações sobre a história e a finalização com a confecção do livro.



Referências:

- Um Tesouro de Contos de Fadas – Transedition Limited – USA. Edição para a Língua Portuguesa. 1994. pág. 71, autor da Fábula o Gato de Botas: Christian Perrault.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA A RAPOSA E A CEGONHA


A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa.  Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome. 

_ Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.

_Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar.

No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.

_Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estômago o que senti ontem.

Moral da história:Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR  COM O TEXTO.

TÓPICOS
CAPACIDADE
DESCRITOR
QUESTÕES PROPOSTAS
Leitura: compreensão
análise e avaliação
Construir compreensão global do texto lido, unificando e inter-relacionando informações explicitas e implícitas, produzindo inferências.
Identificar assunto de texto
Do que o texto fala?
Ou qual o assunto do texto?
(da falsa amizade entre a Raposa e a Cegonha )
Localizar informações explicitas

- Para que a raposa convidou a cegonha?
- Como era o prato em que a raposa ofereceu para a Cegonha?
_ Como era o jarro em que a Cegonha ofereceu o jantar?






Coerência e coesão no
processamento de textos

Identificar marcas linguísticas que expressam relações de tempo.
Na segunda frase do texto qual é a expressão relativa à ocasião em que a Raposa convidou a Cegonha para jantar?
(Certo dia)
No início do 4º parágrafo Qual é a expressão que também indica tempo?(No dia seguinte)
Identificar marcas linguísticas que expressam relações de lugar.

Onde a Raposa foi pagar a visita ?
(na casa da Cegonha)
Identificar marcas linguísticas que expressam relações de causa e consequência

Por que a Cegonha não pediu desculpas para a Raposa?


Inferir o sentido de uma expressão
Qual o significado da Moral da história:
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”.
Identificar marcas linguísticas que evidenciam o enunciador no discurso direto ou indireto
- Qual é o trecho que apresenta a fala da Raposa?
- Qual é o trecho que apresenta a fala da Cegonha?
Estabelecer relações de continuidade temática a partir da recuperação de elementos da cadeia referencial do texto
Nas frases “Para ela, foi tudo muito fácil...”.
Tudo o que ela conseguiu foi lamber...”
A quem se refere a palavra ela ?
Implicações do Gênero e do suporte na compreensão de textos

Distinguir fato de opinião sobre o fato
Qual a opinião do narrador sobre a amizade da Cegonha e da Raposa (pareciam ser amigas sinceras)
Identificar gênero textual a partir de seu conteúdo
Qual é o nome deste gênero textual?
(Fábula)
Reconhecer finalidade do gênero
Para que serve uma Fábula?
(Ensinamento)
  
 Interpretação do texto:

 1.0 - Porque a raposa não quis convidar o leão, o gato, o  cachorro para jantar em sua casa?
2.0 - Porque a raposa serviu o jantar para a cegonha num prato raso?

3.0 - Porque a cegonha saiu com vergonha e muito brava da casa da raposa?

 4.0 - Porque a cegonha serviu o jantar para a raposa num jarro comprido e fino?

 5.0 - Você concorda com o moral da História? Por quê?
6.0 - A cegonha “disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte”.
Qual o sentido da palavra retribuir nesse contexto?

( A )Demonstrar gentileza.
( B )Fazer algo em agradecimento.
( C )Realizar uma homenagem.
( D )Vingar-se da mesma forma.

Atividades complementares:
 
1) Responda de acordo com o texto.
 
a) Qual é o titulo do texto?
 
b) Quem é o autor?
 
c) Quantos parágrafos possuem o texto?
 
d) Qual é a moral da história?
 
e) Quantos travessões apresentam no texto?
 
f) Quem a raposa convidou?
 
g) O que a raposa perguntou a raposa?
 
h) O que a raposa respondeu?
 
i) Em que recipiente a raposa serviu a cegonha?
 
j) Quem convidou dias depois para comer uma sopa em jarro?
 
k) Por que a raposa não podia comer no jarro?
 
3) Marque X no quadradinho correto.
a) Este texto é:
(    ) um conto de fadas     (    ) uma fábula (   ) texto poético
 
b)  A Raposa convidou a Cegonha para:
(    ) almoçar         (    ) jantar             (    ) tomar café
 
c) A raposa ...
(    ) lambia a sopa             (    ) bicava a sopa
 
ds vezes recebemos na mesma moeda por tudo...
(    ) por tudo aquilo que não fazemos
(    ) por tudo aquilo que fazemos.
(    ) pelos outros que fazemos
 
e) A história trata especialmente da:
(    ) esperteza.  (    ) maldade   (    ) gula.      (    )ignorância
 
4) Invente dois nomes próprios, um para a raposa  e outro para a cegonha.Use letra maiúscula, não esqueça.
 
5)Dê o plural das palavras
Raposa                cegonha               jantar
Sopa                    prato                    líquido
Deliciosa              bico                      comprido
Jarro                   focinho                  gargalo
Engraçado          moeda                  convite
 
6) Dê o diminutivo das palavras.
Raposa                 cegonha                  amiga
Prato                      sopa                      jarro      
Moeda                   calça                      sapato
Porta                      blusa                     folha